Focus repercute os planos de militares para destruir a democracia
A reportagem da Focus desta semana oferece uma visão detalhada das investigações e das estratégias adotadas pelos golpistas para impedir a posse de Lula e Alckmin em 2023
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Na edição desta semana, a Revista Focus, editada pela Fundação Perseu Abramo (FPA), repercute as revelações sobre a tentativa de golpe de Estado no Brasil, orquestrada por Jair Bolsonaro e seus aliados. A reportagem detalha como a Polícia Federal, através de uma investigação meticulosa, descobriu um plano denominado “Punhal Verde e Amarelo”, que envolvia militares das Forças Especiais do Exército e visava impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, eleito em 2022.
O plano, que seria executado em dezembro de 2022, envolvia o assassinato do presidente eleito Lula, do vice-presidente Geraldo Alckmin, e do ministro do STF Alexandre de Moraes. Documentos revelados indicam que o ex-presidente Bolsonaro, junto com o general da reserva Walter Braga Netto, estavam entre os principais articuladores do golpe.
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“O cerco está se fechando para Jair Bolsonaro. Enquanto o ex-presidente golpista tenta se esquivar das denúncias, a expectativa é que os outros 36 suspeitos de tentar tramar a morte de Lula, Geraldo Alckmin e Alexandre de Moraes sejam presos e colaborem com as investigações – com medo de ir para a cadeia”, destaca a Focus.
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A revista também destaca que a Polícia Federal indiciou a quadrilha, incluindo 25 militares, por crimes que variam de abolição violenta do Estado Democrático de Direito a golpe de Estado e organização criminosa. Entre os indiciados estão figuras de alto escalão, como Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira, além de empresários e ex-ministros.
A reportagem da Focus oferece uma visão detalhada das investigações e das estratégias adotadas pelos golpistas. E faz um alerta: a sociedade brasileira precisa se manter vigilante para proteger as instituições democráticas do país.
O assunto também ganhou a atenção do diretor da FPA, Alberto Cantalice. “A extrema direita tenta, com o apoio de “juristas”, “jornalistas” e influenciadores digitais desse campo, embalar uma proposta de anistia aos crimes cometidos, uma espécie de perdão ao imperdoável”, adverte Cantalice.
“Derrotá-los nesse intento é tarefa fundamental para todos os setores da sociedade brasileira que repudiam a ditadura. Não há perdão para quem tenta abolir o Estado de Direito”, conclui o diretor.
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Da Redação