Brasil participa em peso do Festival de Berlim
País será representado por 14 produções e 13 profissionais do ramo. Evento é um dos maiores da indústria cinematográfica
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O Brasil terá participação expressiva na 65ª edição do Festival Internacional de Cinema de Berlim, que acontece entre os dias 5 a 15 de fevereiro. O País será representado por 14 produções e 13 profissionais do segmento no evento, que é um dos maiores da indústria cinematográfica
Também confirmaram presença no evento o presidente da Agência Nacional de Cinema (Ancine), Manoel Rangel, e o assessor internacional da Agência, Eduardo Valente.
Oito filmes e três profissionais participantes do festival têm apoio do Programa de Apoio à Participação de Filmes Brasileiros em Festivais Internacionais e de Projetos de Obras Audiovisuais Brasileiras em Laboratórios e Workshops Internacionais da Ancine.
Fórum Expanded – A categoria é voltada para trabalhos experimentais e de vanguarda. Dois filmes brasileiros foram enviados com o apoio da Ancine: “Brasil S/A”, de Marcelo Pedroso, e “Beira-mar”, de Marcio Reolon e Filipe Matzembacher. As produções foram apresentadas na oitava edição do Programa Encontros com o Cinema Brasileiro, em outubro de 2014.
Três outros trabalhos experimentais brasileiros também participam desta categoria: “Viventes”, de Frederico Benevides; “Je proclame la destruction”, de Arthur Tuoto; e “Fuja dos meus olhos”, de Felipe Bragança, que também recebeu apoio da Ancine para se apresentar no Festival.
Panorama – Quatro produções brasileiras se apresentam nessa categoria: “Sangue azul”, de Lírio Ferreira; “Ausência”, de Chico Teixeira; “Que horas ela volta?”, de Anna Muylaert e Jia Zhang-ke; e “Um homem de Fenyang”, de Walter Sales. Os filmes de Chico Teixeira, Lírio Ferreira e Anna Muylaert estão entre as produções contempladas pelo programa de apoio da Ancine.
Prêmio Teddy – É concedido a obras com a melhor abordagem sobre o tema LGBT. Quatro filmes brasileiros concorrem nessa categoria: “Beira-mar”, “Ausência” e “Sangue Azul”. Em 2014, “Hoje eu quero voltar sozinho”, de Daniel Ribeiro, ficou com o prêmio de melhor longa-metragem.
Berlinale Shorts – A seção dos curtas-metragens vai contar com um filme brasileiro que também recebeu apoio da Ancine: “Mar de Fogo”, de Joel Pizzini. Com duração de cinco minutos, a produção é um filme-ensaio experimental.
Mostra Native – É uma categoria que tem como foco, neste ano, as produções latino-americanas.
Serão exibidas quatro produções nacionais: “Hepari Idub’rada” (Obrigado Irmão), de Divino Tserewahú; “O mestre e o Divino”, de Tiago Campos Tôrres; “As Hiper Mulheres” (Itão Keugü), de Carlos Fausto, Leonardo Sette e Takumã Kuikuro; e “Ma Ê Dami Xina” (Já me transformei em imagem), de Zezinho Yube.
Da Redação da Agência PT de Notícias