Petistas analisam dados de pesquisa
Rui Falcão, Ideli Salvatti e Miguel Rosseto posicionam questionaram os resultados de pesquisas sobre aprovação do governo
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O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Rui Falcão, os ministros Ideli Salvatti (Secretaria de Direitos Humanos) e Miguel Rosseto (Secretaria-Geral), comentaram os resultados da pesquisa do Datafolha, divulgada no sábado (7), na qual a avaliação do governo Dilma Rousseff, como ótimo ou bom, caiu de 42% para 23% e, como ruim ou péssimo, passou de 24% para 44%.
Para Rui Falcão, os números refletem as diuturnas campanhas de derrocada da economia e de criminalização da legenda, apregoadas pela oposição e setores da mídia desde a derrota sofrida nas últimas eleições.
Falcão notou que, diante da queda generalizada dos partidos políticos, os 12% de aprovação popular espontânea ao PT estão sete pontos percentuais acima do segundo colocado, e este não cresceu em aprovação popular, desde março de 2013. O dirigente afirmou que o partido vai estabelecer uma agenda positiva para mostrar todos os avanços políticos, sociais e econômicos conquistados ao longo desses 13 anos.
“Nós vamos virar o jogo, podem ter a certeza disso”, afirmou o presidente do PT.
Durante participação em evento no Superior Tribunal Militar (STM), a ministra Ideli Salvatti afirmou estar convencida do resultado ser em decorrência da fase de ajustes econômicos. Para ela, as medidas a serem adotadas pelo governo, ao longo desse primeiro ano, vão recuperar a confiança da população na presidenta.
“As ações que serão adotadas e praticadas pelo governo, não tenho a menor dúvida, farão sua avaliação subir novamente”, afirmou.
Para o ministro Rossetto, os resultados mostram o período de agenda complexa, com o aumento de tarifas e combustível, além das denúncias, ainda sem julgamento, sobre a corrupção. Segundo ele, os ajustes são necessários para a continuidade dos intocáveis programas sociais e para o País continuar gerando emprego e renda em 2015.
Ele lembrou do compromisso da presidenta, desde o seu primeiro mandato, com o combate à corrupção, ampliando a autonomia das instâncias de investigação, como Polícia Federal (PF) Controladoria Geral da União (CGU) e do Ministério Público (MP).
Durante a campanha eleitoral de 2014, a presidenta Dilma Rousseff apresentou cinco propostas de combate à impunidade, como: criminalização do crime de caixa dois; punição a servidores públicos que apresentem enriquecimento sem justificativa ou da origem dos ganhos patrimoniais; perda de propriedade de adquiridos por atividades ilícitas; agilização de processos judiciais de desvio de recursos públicos e a agilização e eficácia de investigação e processos contra agentes com foro privilegiado.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil