Ministro convoca movimentos contra “ataque organizado” a Petrobras
Ministro da Previdência Social convocou os movimentos sociais a se manifestarem em defesa da empresa e de seus empregados
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O ministro da Previdência Social, Carlos Gabas, criticou, nesta sexta-feira (5), o “ataque organizado” sofrido pela Petrobras nos últimos meses e convocou os movimentos sociais a se manifestarem em defesa da empresa e de seus empregados.
Após participar de evento na sede do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), em São Paulo (SP), o ministro defendeu a investigação dos esquemas de desvios na empresa, mas pediu que as empresas e os trabalhadores do setor não sejam prejudicados.
“Não se pode fechar empresas, pois estaríamos matando a nossa engenharia, a nossa capacidade de produção que são patrimônio nacional”, justificou.
Para Gabas, caso as empresas brasileiras sejam impedidas de desenvolver os serviços hoje prestados, empresas estrangeiras irão assumir o mercado. “O trabalhador brasileiro não pode pagar essa conta. Acho que eles (centrais e trabalhadores) têm que defender seus empregos”, alertou.
Também presente no evento, o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, afirmou que a Petrobras “é muito maior que os ladrões que estão aparecendo nas investigações da Lava Jato”.
“Nós, como brasileiros e nacionalistas, temos como obrigação defender a empresa mais importante do Brasil. A Petrobras significa soberania nacional e é a grande ferramenta de geração de emprego e de qualidade de vida do povo brasileiro”, declarou o ministro.
Da Redação da Agência PT de Notícias