Brasil reduzirá emissão de gases em 43% até 2030, anuncia Dilma
Em anúncio na ONU, presidenta Dilma informou que o País vai por fim ao desmatamento ilegal até 2030 e investir em ações de reflorestamento
Publicado em
A presidenta Dilma Rousseff anunciou, neste domingo (27), durante discurso na Conferência das Nações Unidas para a Agenda de Desenvolvimento Pós-2015, que o Brasil vai reduzir em 43% a emissão de gases do efeito estufa e zerar o desmatamento ilegal até 2030.
Até 2025, o governo pretende reduzir a emissão em 37%. O governo vai investir ainda no reflorestamento de áreas degradas. Segundo a presidenta, serão restaurados e reflorestados 12 milhões de hectares; recuperadas 15 milhões de hectares de pastagens degradadas; integrados 5 milhões de hectares de lavoura, pecuária e floresta.
A presidenta falou também sobre a Conferência do Clima (COP 21), em dezembro, na capital francesa. “A Conferência de Paris é uma oportunidade única de construirmos uma resposta comum ao desafio global de mudanças do clima”, apontou.
“O Brasil tem feito grande esforço para reduzir as emissões de gases de efeito estufa sem comprometer nosso desenvolvimento econômico e nossa inclusão social”.
Matriz energética – Dilma anunciou metas para o setor energético, como alcançar 45% de fontes renováveis no abastecimento brasileiro como primeiro objetivo.
Ela classificou os objetivos como “ambiciosos”. O segundo objetivo é a participação de 66% da fonte hídrica na geração de eletricidade. Em terceiro, 23% da energia deverá ser gerada de fontes eólica, solar e biomassa. O Brasil quer ampliar a eficiência energética em 10%.
O etanol carburante e outras fontes derivadas da cana-de-açúcar responderão por 16%b do total da matriz energética.
Confira outras metas:
Sobre uso da terra e a agropecuária
1º – o fim do desmatamento ilegal no Brasil;
2º – a restauração e o reflorestamento de 12 milhões de hectares;
3° – a recuperação de 15 milhões de hectares. de pastagens degradadas;
4º- a integração de 5 milhões de hectares de lavoura-pecuária-florestas.
Na área de energia
1º – a garantia de 45% de fontes renováveis no total da matriz energética. Note-se que no mundo a média é de apenas 13% nessa participação. E, na OCDE, de 7%;
2º – a participação de 66% da fonte hídrica na geração de eletricidade;
3º – a participação de 23% das fontes renováveis – eólica, solar e biomassa – na geração de energia elétrica;
4º – o aumento de cerca de 10% na eficiência elétrica.
5º – a participação de 16% de etanol carburante e de demais fontes derivadas da cana-de açúcar no total da matriz energética.
Por Cristina Sena, da Agência PT de Notícias