Dilma garante que projetos prioritários das Forças Armadas serão mantidos
Segundo a presidenta, tema é de grande importância no desenvolvimento de uma indústria de defesa e no combate e enfrentamento de desastres e epidemias
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A presidenta Dilma Rousseff participou, nesta quarta-feira (16), da cerimônia de cumprimentos aos oficiais-generais e almoço de confraternização no Clube do Exército, em Brasília. Durante o discurso, ela falou sobre a importância de manter os investimentos nos projetos estratégicos que as Forças Armadas estão desenvolvendo e assegurou que, mesmo com o ajuste fiscal, os projetos prioritários não serão comprometidos.
“É preciso desenvolver a base industrial da indústria brasileira, mesmo em reequílibrio fiscal. Me comprometo a dar sequência a esse processo que sempre nos atraiu atenção. Reitero que o Brasil precisa dos projetos estratégicos que estão em desenvolvimento nas Forças Armadas e asseguro que eles não serão comprometidos. Não podemos abdicar dos planos nuclear, cibernético e aeroespacial”, afirmou.
Dilma citou o sistema de monitoramento integrado de fronteiras, em Dourados (MS), que atingiu 64% de execução neste ano, e o Blindado Guarani, que tem 90% de conteúdo nacional do Exército. Ela falou também sobre a construção do submarino nuclear, pela Marinha, e o FX-2, que escolheu o caça sueco como a nova aeronave de combate da Força Aérea Brasileira, além da aeronave KC-390, que está sendo desenvolvida inteiramente no Brasil para transporte de carga e pessoas.
A presidente afirmou, ainda, que a indústria de defesa ocupa um papel essencial em todos os países desenvolvidos.
Dilma Rousseff lembrou também da importância da presença das Forças Armadas na garantia da lei e da ordem, não apenas em grandes eventos, mas também na participação e apoio em desastres naturais, como o rompimento da barreira na região de Mariana (MG) e na liderança do combate do mosquita que transmite o vírus Zika.
“O Brasil seguirá precisando que o Exército, Marinha e Aeronáutica continuem atendendo as necessidades de sua população, defendendo nossas fronteiras e nossas riquezas, como a Amazônia. A sociedade precisa da grande contribuição que as Forças Armadas estão dando nessa verdadeira cruzada contra o mosquito da dengue e agora do vírus zika”, disse.
Por Danielle Cambraia, da Agência PT de Notícias