“A democracia brasileira vai se tornar mais barata”, diz Fontana

O petista defende que haja uma regra impondo limite para o valor da doação feita por pessoa física “algo como R$ 5 mil ou R$ 3 mil”

O deputado Henrique Fontana (PT-RS) defendeu, em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo”, publicada neste sábado (19), a importância de um financiamento que combine doações de pessoas físicas e dinheiro público. O petista ressaltou também que o custo das campanhas deve diminuir com a proibição de doações empresarias decidida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última quinta-feira (17).

“O que acontecia, até a decisão extremamente positiva do Supremo Tribunal Federal, é que tu tinhas candidato que gastava R$ 300 mil e outro que gastava R$ 5 milhões. Tinha diferença às vezes de 20 vezes nos valores de campanha a um mesmo cargo”, ressaltou.

Na avaliação do petista as permissões das doações empresariais de campanhas eleitorais beneficiavam os candidatos que concorriam a reeleição. “Empresas investem mais em quem está no poder”, afirmou.

Com o fim das doações empresariais “a democracia brasileira vai se tornar mais barata”, afirmou o petista.

Fontana enfatizou que o financiamento feito por pessoa física “carrega um componente democrático” e defendeu que haja uma regra para o financiamento feito por pessoa física, com o objetivo de combater a possibilidade de caixa dois. Para isso, Fontana ressalta que deveria haver um valor limite para as doações “algo como R$ 5 mil  ou R$ 3 mil”.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da “Folha de S. Paulo”

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