Rui Falcão: Compromisso para avançar

A nossa decisão de voltar às ruas, de colocar o partido em movimento e de mobilizar militantes e simpatizantes, vem sendo seguida à risca. São várias iniciativas, ainda em pequena escala, a demonstrar que, além da vontade política, é preciso planejar, organizar e, sobretudo, convencer que o momento é grave e exige compromisso. Não basta, portanto, convocar.

Em vários estados, atos em defesa da democracia e do mandato popular da presidenta Dilma ocorrem simultaneamente a novas filiações, numa espécie de resposta aos que deixam o PT, na quase totalidade movidos por projetos personalistas e/ou interesses eleitorais. As jornadas de formação política nos estados, para confirmar milhares de filiações, e o 3º Congresso Nacional da Juventude, em outubro, movimentarão o PT e o cenário político do País.

Nesta semana que se inicia, quando o Congresso Nacional deverá votar vetos importantes da presidenta, que impedem uma sangria do Orçamento, devemos manter a diretriz da mobilização. Aliás, estamos em estado de mobilização permanente, contra a ofensiva da direita, de suas manifestações de ódio e intolerância (como a que se voltou contra o companheiro João Pedro Stédile) e em defesa da democracia – como foi o ato “Primavera da Democracia”, no último dia 26, em São Paulo.

Vamos estar juntos com movimentos, entidades, partidos de esquerda, nos próximos dias 2 e 3 de outubro. No dia 2, no Rio, em defesa da Petrobrás, do regime de partilha, da política de conteúdo nacional e da condição de operadora única do Pré-Sal. No dia 3, em todo o País, em defesa da democracia, dos direitos dos trabalhadores, de mudanças na política econômica e de reformas populares.

Rui Falcão é presidente nacional do PT