Alckmin corta distribuição de leite para 37 mil crianças carentes
Governador tucano altera critérios do projeto Viva Leite e exclui beneficiários
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O governo de São Paulo mudou as regras do programa Viva Leite e excluiu 37 mil crianças carentes da lista de beneficiários. O projeto atendia 15 litros de leite por mês para crianças carentes entre seis meses e seis anos e 11 meses de idade. A partir do dia 1º de julho, apenas crianças entre um ano e cinco anos e 11 meses tem direito ao benefício.
A decisão da gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) foi anunciada pela Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social aos governos municipais, responsáveis pela entrega do alimento. Antes da mudança, o programa atendia 353 mil famílias em todo o estado.
De acordo com matéria publicada neste sábado (4) pelo jornal “Folha de S. Paulo“, a Secretaria teve 10% de seus recursos congelados este ano. No entanto, a Pasta nega que a alteração no Viva Leite tenha ocorrido por falta de dinheiro e sim por questões técnicas.
O governo argumenta que o corte de leite para bebês com menos de um ano tem como objetivo estimular o aleitamento materno. Já as crianças de seis anos recebem alimentação suplementar nas escolas pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), o que justificaria a retirada do Viva Leite.
Alimento essencial – A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) defende que o consumo de leite aos seis anos fundamental, sobretudo entre crianças carentes. O leite é rico em cálcio e proteínas, contribui para a formação óssea e para o desenvolvimento cognitivo, além de combater a desnutrição.
Da Redação da Agência PT de Notícias