Anápolis: gestão petista quer como legado uma cidade para todos
Conheça a gestão de João Gomes, que aposta em ciência e cultura como diferenciais para continuar transformando Anápolis em uma cidade melhor para todos
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A partir de 2009, a cidade de Anápolis (GO) passou a experimentar o modo petista de governar, com a eleição de Antônio Gomide (PT) para prefeito. A boa avaliação pelos anapolinos foi confirmada na reeleição de Gomide com 88,9% dos votos.
Em 2014, o prefeito renunciou ao cargo para disputar o governo do estado, mas deixou Anápolis em boas mãos. Seu vice, João Gomes, também do PT, continuou o trabalho. E os resultados são vistos na saúde, educação, meio ambiente, transparência, mobilidade urbana.
Porém, o diferencial da gestão do Partido dos Trabalhadores em Anápolis pode ser reconhecido em duas áreas que costumam receber pouca atenção dos governos municipais: Cultura e Ciência e Tecnologia.
Cultura Para Todos
“A administração do Partido dos Trabalhadores em Anápolis, além do investimento na área da infraestrutura, saúde, educação, investe na cultura como diferencial desse modelo de administração”, afirma o secretário de Cultura, Augusto Cesar de Almeida.
Segundo ele, esse foco tem garantido a democratização do acesso à cultura e à formação artística.
Para tal, Augusto conta que foram criados espaços e eventos culturais de forma descentralizada por toda a cidade, “tudo isso sendo construído de maneira participativa”.
Na prática funciona assim: a prefeitura mantém 13 núcleos de ensino de cultura espalhados pela cidade, que abrangem 19 bairros e atendem, por ano, mais de 2 mil crianças e jovens.
Essa iniciativa faz parte do programa Cultura para Todos, que busca a inclusão social de jovens em situação de vulnerabilidade social, por meio do ensino de música, dança, capoeira, grafite, teatro, artes plásticas, audiovisual e cultura digital.
Além disso, há quatro unidades culturais de ensino de excelência mantidos pela prefeitura, as Escolas de Música, de Dança, de Artes e de Teatro, que juntas oferecem 1500 vagas por ano em seus cursos de formação básica.
E para mostrar os resultados de toda essa formação, os artistas anapolinos contam com a Orquestra de Violeiros, Corpo de Baile do Teatro Municipal, Companhia Anapolina de Teatro e Orquestra Jovem de Anápolis. Além de diversos eventos, como Festival de Cinema, Festival de Música, Mostras e Festivais de Teatro.
“As pessoas que se destacam nesse processo de iniciação nos núcleos dos bairros são levadas às Escolas para poder dar continuidade nessa formação”, explica o secretário de Cultura.
Os artistas locais contam, ainda, com o Bolsa Cultura, que visa manter grupos de excelência.
“Então o Corpo de Baile, a Companhia Anapolina de Teatro, a nossa Orquestra Jovem, a Orquestra de Violeiros, as pessoas que participam desses grupos são contempladas pelo Bolsa Cultura, fazendo com que a gente tenha um programa de formação que se inicia lá no bairro, passa pelas escolas e se realiza através desses grupos, onde a gente vai dando uma perspectiva de profissionalização para esses artistas que nós estamos formando”, completa Augusto.
Contemplada pelo Bolsa Cultura, a bailarina Marcela Leonel, de 24 anos, faz parte do Corpo de Baile de Anápolis.
“A gente do Bolsa Cultura recebe um incentivo mensal, para pagar nosso material que é muito caro e ter condições de frequentar as aulas e pagar curso fora. Fiz um curso em janeiro, com um professor russo, que talvez eu não teria condições se eu não recebesse essa Bolsa”, conta Marcela, que faz balé desde o sete anos.
Além do Bolsa Cultura,a bailarina também elogia os cursos de verão, outra política de incentivo à cultura proporcionada da prefeitura de Anápolis.
“Comecei a fazer mesmo e me interessar mais depois que a prefeitura começou a proporcionar esses cursos intensivos no mês de julho, que é totalmente gratuito e é um passo a frente de muitas cidades na questão do incentivo à dança e à cultura”, afirma.
Já no teatro, outro jovem que recebe o Bolsa Cultura é Marcelo Dias Rosa, de 17 anos.
“Comecei a ser bolsista há 11 meses. Faço parte da Companhia Anapolina de Teatro. Acho que é muito importante esse incentivo à cultura, porque auxilia àqueles que buscam por aprendizado nessa área”, destaca.
Ciência, Tecnologia e Inovação
Outra área que recebe atenção especial da prefeitura de Anápolis é a pasta de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Não é a toa que Anápolis tem o maior e mais moderno Planetário Digital e Observatório Astronômico da região Centro-Oeste.
“O Planetário Digital de Anápolis é um espaço de divulgação e popularização da ciência. Aqui a gente possui o hall de exposição, um deck para observação do céu noturno com os telescópios, além de uma cúpula digital, onde passam filmes, todos em sensação 3D”, conta a gerente de Inovação e Difusão Tecnológica da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciane Puglisi.
Com mais de 60 mil pessoas visitando o local em 2015, segundo dados da Secretaria, o Planetário é destinado para todas as idades, mas dá atenção especial para alunos das escolas da região.
O coordenador de Divulgação e Popularização do Planetário Digital de Anápolis, Rodrigo Nadagi, explica que o espaço recebe visitar de crianças “desde o maternal até o ensino médio”.
“Na parte matutina e vespertina, nós atendemos somente escolas, públicas municipais e estaduais, e particulares. E à noite o Planetário é aberto ao público”, completa.
Para ele, a importância do espaço está em aproximar os jovens das diversas ciências.
“Nós já estamos colocando uma sementinha ali naquelas crianças, pra elas passarem a gostar de ciência, de tecnologia, de astronomia. Acho que o nosso foco principal é esse”, ressalta Rodrigo.
Luciane Puglisi acredita que a preocupação com Ciência e Tecnologia é uma marca das administrações petistas.
“Com certeza é uma marca das gestões do PT. Porque a gente percebe a importância na divulgação e popularização da ciência, não apenas em Anápolis, mas do próprio governo federal, que tanto apoiou vários projetos com muitos editais”, aponta a gerente.
Por Luana Spinillo, da Agência PT de Notícias