Após mais de um ano de tentativas, a CPI do Mineirão será instalada

Os deputados Rogério Correia (PT) e Sávio Souza Cruz (PMDB) conseguiram as 27 assinaturas necessárias

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Além da obrigação contratual de cobrir eventuais prejuízos com a arena, foram repassados R$ 700 por cadeira do estádio

Engavetada desde fevereiro de 2013, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Minas Arena recebeu nesta terça-feira (7) as assinaturas que faltavam. Em abril de 2014, a CPI contava com apenas 25 assinaturas – uma a menos do que o mínimo necessário. Agora, o pedido de investigação sobre contrato entre o governo tucano de Minas Gerais e o consórcio que gerencia o Mineirão passou a contar com o apoio de 27 deputados.

As investigações giram em torno dos R$ 44,4 milhões repassados, em 2013, pelo governo ao Minas Arena. Esse valor significa um investimento de R$ 700 por cadeira no Mineirão – ou cerca de o dobro dos R$ 376 investidos por cidadão mineiro na saúde pública.

Uma irregularidade apontada no pedido de CPI é que o contrato prevê que o governo é obrigado a cobrir as perdas financeiras da Minas Arena, caso o consórcio tenha prejuízo. Além disso, a CPI vai apurar as licitações e obras no Mineirão e no Independência. E será investigado também o contrato firmado entre a Minas Arena e o Cruzeiro e o acordo feito entre Atlético e América, no ano passado.

 

Por Alessandra Fonseca com informações do jornal O Tempo

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