Ativistas virtuais declaram apoio à Dilma
Avanços na regulamentação e democratização da internet e os investimentos no desenvolvimento tecnológico estão entre os motivos para o apoio
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A presidenta Dilma Rousseff (PT) tem o apoio de ativistas virtuais e hackers para sua reeleição. O grupo reconhece os avanços do governo da presidenta na regulamentação e democratização da internet e os investimentos no desenvolvimento tecnológico e social e pede a continuidade dos avanços. O manifesto lançado nesta semana reforça o compromisso dos governos do PT com a agenda de política de inovação, científica e tecnológica.
O manifesto ressalta o pioneirismo do governo federal em investir no desenvolvimento tecnológico. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva também é elogiado. “Nos últimos 12 anos, nosso país se lançou na dianteira e na liderança pública na agenda da inovação aberta e do software livre”, diz o texto.
A aprovação do Marco Civil da Internet foi uma grande vitória para o universo virtual e para os internautas brasileiros. O grupo classifica a adoção de medidas regulamentaras da rede como “a mais importante lei de regulação das liberdades e dos direitos dos cidadãos interconectados”.
“Apenas isso seria suficiente para defendermos a continuidade do projeto democrático e popular que vem governando o Brasil”, afirmaram.
O manifesto assinado por internautas, ativistas virtuais e hackers pede que, com a reeleição de Dilma, o governo aprofunde o debate sobre a proteção de dados pessoais e o direito à privacidade, o fomento ao desenvolvimento de softwares abertos e livres pelo governo e a continuidade do projeto de levar banda larga para todo o território nacional.
Hackers X Crackers – O termo “hackers” define os indivíduos que possuem habilidades especiais em computadores e utilizam seus conhecimentos para criar e aprimorar softwares e hardwares. São agentes que agem de acordo com a lei e não invadem sistemas e nem causam dados a terceiros.
Aqueles que usam suas habilidades para praticar atos contra a lei, invadir ilegalmente sistemas de segurança e cometer crimes virtuais é denominado “cracker”.
Por Flávia Umpierre, da Agência PT de Notícias