BC injeta R$ 30 bilhões na economia
Medidas incentivam a oferta de crédito, principalmente para investimento produtivo e para pequenas empresas
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O Banco Central (BC) anunciou nesta sexta-feira (25) medidas para melhorar as condições de oferta de crédito bancário (aumento de liquidez na economia), que colocam R$ 30 bilhões em circulação.
Uma das medidas anunciadas pelo BC prevê a liberação de recursos pelos bancos, que deveriam ficar reservados para situações de risco, quando é concedido crédito. Antes, até o total pagamento do empréstimo pelo cliente, o banco tinha que deixar esse dinheiro reservado. Agora, na medida em que o cliente for fazendo os pagamentos, essa reserva obrigatória vai diminuindo. A nova regra vale para operações de até 60 meses. O impacto potencial de liberação de recursos com essa medida é R$ 10 bilhões.
E, com a expectativa de movimentar R$ 5 bilhões, o BC ampliou o limite de R$ 600 mil para R$ 1,5 milhão das operações de crédito a empresas de pequeno porte sujeitas a menor exigência de capital.
Entre as mudanças nas regras dos recolhimentos compulsórios, está a que amplia o número de bancos que poderão lançar mão de parte (até 20%) de suas reservas feitas no BC sobre depósitos à vista para empréstimos e financiamentos que sejam enquadráveis no Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Para isso, o BC reduziu de R$ 6 bilhões para R$ 3 bilhões o valor do Patrimônio de Referência, Nível I, das instituições. A medida tem impacto projetado em cerca de R$ 200 milhões. Atualmente, os bancos têm R$ 15 bilhões aplicados no PSI.
O BC também adotou medida para estimular a compra de carteira de pequenos bancos por instituições maiores. Para isso, o BC decidiu deixar sem remuneração 50% dos depósitos compulsórios a prazo. Se o banco não quiser ficar sem a remuneração, poderá usar esses recursos para comprar carteiras de crédito de outras instituições financeiras e oferecer empréstimos para compra de carros e motos a clientes.
A quantidade de bancos que poderão vender as carteiras de crédito foi ampliada de 58 para 134. Segundo o BC, instituições com Patrimônio de Referência Nível 1, na posição de dezembro de 2013, inferior a R$ 3,5 bilhões poderão vender as carteiras, sem restrições.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil