Berzoini defende ajustes para garantir equilíbrio fiscal

Para o ministro das Comunicações, medidas garantirão sustentabilidade da Previdência. Ele reforça que trabalhadores não terão direitos reduzidos

Marcelo Camargo/Agência Brasil

O ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini, defendeu, em entrevista ao programa “É Notícia”, da RedeTV, exibida no último domingo (17), o ajuste fiscal proposto pelo governo da presidenta Dilma Rousseff. Para ele, a falta de consenso dos parlamentares durante as votações das medidas de ajuste fiscal propostas pelo governo provisórias é fruto da quantidade de partidos existentes no Congresso Nacional.

“O ajuste é necessário não só para a questão fiscal, e gastos do governo, mas principalmente para a sustentabilidade da Previdência Social e do seguro desemprego. Esses sistemas funcionam bem quando se tem regras que são eficientes, regras justas”, disse.

Segundo Berzoini, diante da crise internacional, o controle com os gastos públicos é fundamental para o País. “Esse ano, é um ano de desafios. Um ano que temos que fazer ajustes para poder manter o equilíbrio fiscal e apresentar para 2016 uma retomada do crescimento com base em concessões importantes que serão feitas na área de infraestrutura”, avaliou.

“Eu acho que as medidas que a presidenta apresentou, sem exceção, foram cuidadosas para mudar regras sem retirar direitos, ou seja. Elas alteram a forma de acesso aos direitos, mas não retiram nenhum direito dos trabalhadores”, disse.

 Durante a entrevista, o ministro lembrou que, na década de 1980, enfrentou uma reforma da previdência comandada pelo PSDB. Na época, o atual ministro das Comunicações era presidente do sindicato dos bancários e o PT era opositor da proposta. Para Berzoini, a Previdência deve ser analisada com cuidado para garantir o direito do trabalhador.

 “Previdência é um pacto entre gerações, ou seja, para você garantir a Previdência dos nossos filhos, nós precisamos ter responsabilidade com as regras agora. Senão, no futuro, quem paga a conta é o trabalhador”, afirmou.

 “O PT é um partido democrático e permite que haja um grau de debate interno. A gente acredita que a gente se supera pelo dialogo, pelo debate”, avaliou.

 Por Michelle Chiappa, da Agência PT de Notícias

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