Assembleia Geral da ONU: Presidente cubano condena a prisão política de Lula
Díaz-Canel discursou hoje em Nova York
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Em seu discurso na manhã de hoje, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, presidente do conselho de ministros de Cuba se manifestou:
Denunciamos el encarcelamiento con fines políticos del ex Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, y la decisión de impedir al pueblo votar y elegir a la Presidencia al líder más popular de Brasil
Díaz-Canel exultou em seu discurso a continuidade histórica da luta cubana por uma ordem internacional justa e salientou que a ONU foi a instituição na qual nasceu a vontade humana de superar a destruição deixada por uma guerra terrível com o diálogo entre as nações e que não se pode permitir a derrota pela força de governos soberanos, os denominados “golpes suaves” e a intervenção nos assuntos internos de outro Estado.
Díaz-Canel também citou a intervenção do Comandante Fidel Castro à época do 50º aniversário da ONU:
Queremos um mundo sem hegemonismos, sem armas nucleares, sem intervencionismos, sem racismo, sem ódios nacionais nem religiosos, sem ultrajes à soberania de nenhum país, com respeito à independência e à livre determinação dos povos, sem modelos universais que não considerar para nada as tradições e a cultura de todos os componentes da humanidade, sem bloqueios cruéis que matam os homens, mulheres e crianças, jovens e idosos, como bombas atômicas silenciosas.
O presidente de fato do Brasil despediu-se ontem em seu discurso apresentando informações que não condizem com a realidade vivida pelo povo brasileiro. O debate geral da 73ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas acontece até amanhã na sede da ONU nos Estados Unidos.