CTA Autónoma da Argentina exige o fim da violência no Brasil
Confira a carta enviada pela central sindical argentina ao embaixador brasileiro em Buenos Aires
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La CTA Autónoma exige el cese la violencia y los ataques a minorías LGBT, líderes sociales y ciudadanos en Brasil. Rechazamos discursos que reivindican crímenes de lesa humanidad y dictadura militar. Exigimos al gobierno garantia de paz, democracia y DDHH pic.twitter.com/624vw5xAsL
— CTA International (@CTAGlobal) 11 de octubre de 2018
Sérgio França DANESE
Embaixador
Embaixada do Brasil na República Argentina
Em nome da Central da Trabalhadores da Argentina (CTA Autônoma), afiliados à Confederação Sindical de Trabalhadores das Américas, nos dirigimos ao senhor para expressar nossa preocupação pela informação que recebemos sobre os ataques a minorias LGBT, líderes sociais e cidadãos em geral que chegaram inclusive a extremos fatais ocorridos nas últimas semanas em todo o país. Nos preocupam os níveis de violência, agressão e distorção dos valores democráticos que representam esses fatos e que são incentivados por alguns discursos de proporções da sociedade e figuras de relevância pública que reivindicam crimes de lesa humanidade como a tortura e realizam expressões públicas favoráveis à ditadura militar.
Preocupados e consternados pelos fatos relatados, instamos ao povo brasileiro e os poderes públicos do Brasil a fazer um chamado à paz e ao cesse da violência garantindo os princípios democráticos do respeito, da tolerância e protegendo o Estado de Direito no país que tanto custou ser construído e consolidado.
Pelo já expressado anteriormente, nos solidarizamos com as vítimas desses ataques e suas famílias, com os trabalhadores e trabalhadoras, os lutadores sociais e o povo brasileiro em seu conjunto e exigimos o cesse imediato da violência, ameaças e agressões assim como a garantia da paz e da defesa da democracia e dos direitos humanos no Brasil.
Atenciosamente,
Ricardo Peldro – Secretário-Geral
Adolfo Aguirre – Secretário de Relações Internacionais
Confira o original no tweet da CTA Internacional