Discriminação no caminho da fé
Livro analisa aumento da violência contra terreiros de umbanda e candomblé
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Na terça, 6, no Auditório Padre Anchieta, na PUC-RIO, rua Marquês de São Vicente, nº225, Gávea – Rio de Janeiro, foi apresentada as conclusões da pesquisa do mapeamento de terreiros no Rio de Janeiro, que resultou no livro “Presença do Axé – Mapeando Terreiros no Rio de Janeiro”.
Serão apresentados um website, uma cartilha para legalização dos terreiros e um caderno escolar de cartografia social dos terreiros do RJ.
O livro organizado pela historiadora Denise Pini Rosalem Fonseca, do Serviço Social e pela antropóloga Sônia Maria Giacomini, de Ciência Sociais, com a supervisão do Decanato do CCS, Luiz Roberto, o estudo contou com a participação de mais de 30 pesquisadores, entre alunos e professores, de seis Departamentos e duas unidades complementares do CCS. As duas professoras também publicaram o livro Presença do Axé: mapeando terreiros no Rio de Janeiro.
A pesquisa se esbarrou em informação que está preocupando lideranças de religiões de matrizes africanas, dos 840 terreiros visitados, mais da metade (430), informou ter sido alvo de discriminação ou agressão por motivo religioso, apontando evangélicos neopentecostais como principais autores.
Estiveram presentes o Vice-Reitor da PUC-Rio, padre Francisco Ivern Simó, S.J., do Decano do CCS, professor Luiz Roberto Azevedo Cunha, e do deputado federal Edson Santos (PT-RJ), Luana Lazzeri, diretora de Programas da secretaria de Políticas para Comunidades da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/Seppir-PR, Claudio Nascimento, SuperDIR/SEASDH, Haroldo Zager, presidente Nova Imprensa Oficial do Estado do Rio, mãe Beata de Iyemonjá, Conselheiro da pesquisa/Ilê Axé Omi Ojuarô, pai Pedro Miranda, conselheiro da pesquisa/UEUB, mãe Flávia e Cida Abreu, secretária nacional de Combate ao Racismo do Partido dos Trabalhadores.