Lindberg diz que vai criar Secretaria de Promoção e Igualdade Racial
“Nossa candidatura tem o dever e causa na questão racial e compromisso com a criação da Secretaria de Promoção da Igualdade Racial”
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O candidato a Governador Lindberg Farias participou, nessa sexta-feira (11), de um encontro com a Frente de Negros e Negras do PT, PV, PC do B e PSB que trata da promoção da igualdade racial. Ele recebeu um documento com as prioridades dos movimentos negros de cada partido para o Programa de Governo e anunciou que uma de suas prioridades é criar a Secretaria de Promoção e Igualdade Racial.
O evento, coordenado pela secretária estadual de Combate ao Racismo do PT-RJ, Rute Sales Santos, foi realizado na sede do Diretório Estadual do Rio de Janeiro e contou com presenças ilustres, como a deputada federal Benedita da Silva; Cida Abreu, secretária Nacional de Combate ao Racismo do PT; Arildo Mendes, secretário estadual de Direitos Humanos e Diversidade PV-RJ; Cida Madureira, Jurema Batista, Carlos Santana, entre outros.
Com o auditório lotado, Lindberg Farias ouviu todas as sugestões e destacou que, apesar de o Governo Federal ter avançado, ainda é grande a disparidade no país. Por isso, disse, vai montar um governo com a participação dos negros e com mais igualdade racial. “Em 2013, a renda média dos negros correspondia a 57,4% da renda dos brancos. E, de acordo com o mapa da violência de 2014, do total de 4.581 homicídios ocorridos no Estado do Rio de Janeiro em 2012, 69,8% tiveram vítimas negras.”
Para o candidato, diante desse cenário, é preciso investir em políticas públicas voltadas, principalmente, para os jovens negros.
“Nossa candidatura tem o dever e causa na questão racial. É estatística que os negros sofrem com a violência, preconceito e falta de oportunidade. Tenho esse compromisso de criar uma secretaria de Promoção e Igualdade Racial, formando um Governo com essa diversidade. Os principais vulneráveis a essa situação são os jovens. Cerca de 30% dos jovens do Estado não estudam nem trabalham. A juventude e os trabalhadores não têm o respeito da polícia que possui hoje uma cultura racista. Além disso, apesar de termos avançados com a política das cotas na educação e nos concursos públicos, a verdadeira democracia só será alcançada quando forem formados médicos e engenheiros.”
O Rio pode ser bem melhor.
Fonte: PT-RJ