MinC cria nova Secretaria de Educação e Formação Artística e Cultural
A nova secretaria consolida e amplia programas e ações já existentes no MinC
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O Ministério da Cultura, conectado com o desafio proposto pela Presidenta Dilma de uma “Pátria Educadora” e atento à importância da inserção das práticas e saberes culturais nos processos educativos, como caminho para a qualificação e ampliação do repertório cultural de crianças e jovens de todo país e garantia de seus direitos culturais, cria a secretaria de Educação e Formação Artística e Cultural (Sefac). Juana Nunes, que coordenava esta pauta na Diretoria de Educação e Comunicação para a Cultura, da Secretaria de Políticas Culturais, assume a secretaria.
A nova secretaria consolida e amplia programas e ações já existentes no MinC, que desde 2011 desenvolve, em parceria com o Ministério da Educação, iniciativas para as instituições públicas de ensino, como os Programas Mais Cultura nas Escolas, Mais Cultura nas Universidades e Pronatec Cultura e também abrigará a pauta de formação e qualificação artística e cultural.
Com essas ações, o MinC reconhece a importância estratégica de ações intersetoriais para alcançar a democratização do conhecimento, a universalização do acesso à cultura e o desenvolvimento de uma sensibilidade estética crítica comprometida com a diversidade cultural do país.
O maior objetivo da Secretaria será o desenvolvimento do Programa Nacional de Formação Artística e Cultural. Serão três frentes: formação de gestores e agentes culturais; formação artística e profissional; e consolidação de uma política cultural voltada para instituições públicas de ensino. A meta é fomentar o diálogo entre as diversas práticas culturais, populares e tradicionais, e a educação formal.
A economia em todas as áreas da cultura
Na nova estrutura proposta, a pauta da economia da cultura será reforçada em seu caráter estratégico e efetivamente transversal, criando condições para sua presença em todas as secretarias e vinculadas.
A pauta da economia foi inaugurada no Ministério da Cultura em 2006, com Gilberto Gil e Juca Ferreira, por meio do Programa de Desenvolvimento da Economia da Cultura (Prodec), com o objetivo de difundir em todo o Ministério o olhar para economia da cultura, haja vista a importância da cultura na sociedade de serviços, na geração de emprego e renda, na produção, comercialização e consumo dos bens e serviços culturais e na centralidade do desenvolvimento econômico e social.
O MinC reafirma seu compromisso com o fortalecimento da pauta das muitas economias da cultura. Retoma-se o conceito mais amplo de economia da cultura para as políticas públicas e se reafirma o potencial da cultura na concepção e no desenvolvimento de outras economias.
A Secretaria de Políticas Culturais, responsável pela coordenação programática do Ministério, assume a coordenação dessa pauta, de modo a zelar pelo seu cumprimento, através de políticas, programas, ações e projetos, em todas as secretarias e vinculadas do MinC.
Haverá a continuidade, o aperfeiçoamento e a ampliação de todos os programas e projetos voltados para a economia da cultura em curso, avançando em sua maior institucionalização no sistema MinC.
Além disso, o Ministério se compromete a aprofundar o debate da participação da cultura na economia, através da publicação da conta satélite, estudos, pesquisas, indicadores e ações concretas que projetem economicamente o campo da cultura no cenário nacional e internacional.
Comissão Nacional
O Ministério da Cultura anuncia ainda a criação de uma comissão nacional de economia da cultura, com participação do governo e da sociedade civil, para debate e construção coletiva da agenda de cultura e desenvolvimento. Para tratar do assunto, foi iniciada uma parceria importante entre o MinC e a Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, de modo a incorporar na centralidade da agenda política governamental os assuntos relativos à economia da cultura e economia criativa.
A diversidade cultural mantém-se como pilar para as políticas públicas voltadas ao desenvolvimento da economia da cultura em todo o território nacional. As experiências de participação produtiva, inovação, sustentabilidade e organização advindas das mais variadas práticas culturais continuarão sendo importantes insumos para a construção de um novo modelo de desenvolvimento nacional, mais humano e plural.
Assessoria de Comunicação
Ministério da Cultura