Boletim 257- Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia
Direto de Curitiba – 3/11/2018 – 18h40
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1. O ex-ministro Aloizio Mercadante defendeu hoje o ex-chanceler Celso Amorim dos ataques do general Augusto Heleno, futuro ministro da Defesa do governo de extrema direita de Jair Bolsonaro. O general chamou de impatriótica a postura de Amorim em defesa da libertação de Lula, por ele ser um preso político, mas Mercadante rebateu: “O que incomoda muito e envergonha os militares patriotas, o corpo diplomático e o povo brasileiro é um presidente que além de defender a tortura e os grupos de extermínio, bate continência para a bandeira americana, entrega a Embraer e o pré-sal, acaba com o programa espacial e negocia uma base militar americana no Nordeste brasileiro”. Leia mais: https://pt.org.br/general-ataca-celso-amorim-por-denunciar-prisao-politica-de-lula/
2. Desde que foi decretada a prisão de Lula pelo juiz Sérgio Moro, num processo manipulado e sem provas, o mundo percebeu a perseguição ao ex-presidente, agora confirmada com a decisão do magistrado de abrir mão de um cargo vitalício para ser ministro de Bolsonaro. A tese da prisão política de Lula é apoiada por juristas do Brasil e do mundo, de ex-prêmios Nobel da Paz e de vários ex-chefes de Estado e de Governo, como François Hollande, José Luiz Zapatero, Massimo d’Alema, e também por lideranças como o senador Bernie Sanders, hoje o mais popular político dos Estados Unidos.
3. O ex-ministro Tarso Genro, em texto publicado nas mídias sociais, exortou o Supremo Tribunal Federal a, num ato de apreço à Constituição, conceder um “Habeas Corpus de ofício a Lula, para tirá-lo do cárcere de Curitiba, depois da parcialidade manifesta do juiz Moro, provada pela sua conduta atual”. O ex-ministro refere-se ao fato de Lula ter sido preso por Moro e arrancado do processo eleitoral depois de uma condenação sem provas. Agora, Moro se torna ministro de Jair Bolsonaro, eleito porque Lula não participou da disputa – o ex-presidente, mesmo encarcerado, liderava todas as pesquisas eleitorais e poderia ser eleito no primeiro turno. Leia mais: https://pt.org.br/tarso-genro-stf-tem-o-dever-de-libertar-lula/
4. A Vigília Lula Livre recebeu neste sábado (3) dois grupos de samba de Mulheres Feministas de São Paulo, as Amigas do Samba e Samba da Elis. Ambos os grupos cantaram e levaram palavras de apoio para os militantes que há 211 dias estão em Curitiba denunciando a prisão política de Lula e defendendo sua libertação.
Boletim 257- Comitê Popular em Defesa de Lula e da Democracia
Direto de Curitiba – 3/11/2018 – 18h40