Bolsonaro odeia pobre, estudante e professor: veja 7 ataques à educação

Bolsonaro tirou dinheiro das creches, das merendas, dos livros didáticos, das universidades… Só quem não quer que o povo melhore de vida trata a educação desse jeito

Agência Brasil

Se depender de Bolsonaro, o ensino brasileiro só piora (foto: Agência Brasil)

Em quatro anos, Bolsonaro não mostrou nenhum interesse em melhorar a educação do país. Pelo contrário, o tempo todo atacou as escolas, as universidades, os professores e os estudantes.

E que tipo de presidente faria isso? Um que não gosta dos pobres. 

Afinal, a educação é a principal forma que um brasileiro tem para melhorar de vida. Logo, quem se preocupa com o povo apoia o ensino público, como Lula fez.

Não podemos esquecer os ataques de Bolsonaro contra a educação. Lembre 7 deles:

1. Deixou crianças sem creche

Lula sabe que uma criança que nasce pobre precisa de ajuda desde cedo. Se não, ela cai no trabalho infantil, não estuda e fica condenada a ser pobre o resto da vida.

Por isso, Lula, e depois Dilma, investiu muito em creches. Nos governos do PT, fora construídas e entregues 3.125 creches. E milhares de outras estavam contratadas ou iniciadas em 2016.

Em 2019, Bolsonaro prometeu entregar mais de 4 mil creches até o fim de 2022. Só que, segundo o jornal O Globo, ele só iniciou e terminou 7 até agora. 7! Ele, espertamente, “entregou” outras 793, que foram iniciadas principalmente por Dilma.

E o ataque continua: para o orçamento de 2023, o Congresso tinha previsto R$ 100 milhões para escolas de educação infantil, o que já era pouco. Mas Bolsonaro decidiu cortar quase tudo e deixou apenas R$ 2,5 milhões, o que dá para apenas 5 novas creches. Um corte de mais de 97%!

2. Cortou a merenda das escolas

O povo trabalhador sabe muito bem como é importante a ajuda da escola para alimentar seus filhos. Com Lula, a merenda era saudável, cheia de legumes comprados de agricultores locais.

Bolsonaro vetou o aumento que estava previsto no orçamento de 2023 e já deixou a merenda sem reajuste durante quatro anos! Resultado: as crianças hoje são obrigadas a comer biscoitos, que não alimentam direito.

3. Parou de comprar livros didáticos

Além de diminuir o dinheiro do orçamento para o ano que vem, Bolsonaro também fez muitos cortes ao longo de 2022. Um dos mais revoltantes atingiu o programa de compras de livros didáticos.

Bolsonaro tirou R$ 796,5 milhões e deixou de comprar cerca de 70 milhões de livros didáticos para alunos e professores do ensino fundamental. Por conta disso, 12 milhões de alunos correm o risco de começar as aulas em 2023 sem o material, aponta o jornal O Estado de S. Paulo.

Quando Lula diz que o Brasil precisa de menos armas e mais livros, está falando a mais pura verdade.

4. Tentou destruir as universidades

Bolsonaro foi um presidente que declarou guerra à ciência e à universidade. Perseguiu reitores, demitiu cientistas do governo e também cortou muito dinheiro.

Dos vários cortes que ele fez ao longo de 2022, as universidades foram umas das mais prejudicadas. Segundo a Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), as universidades federais tiveram R$ 763 milhões bloqueados este ano.

Como o valor previsto inicialmente já era baixo, os bloqueios deixaram muitas universidades em situação de desespero, perto de ter que fechar as portas.

5. Atacou o sonho de jovens negros

Um diploma universitário é a melhor forma de um jovem conseguir um emprego que paga bem. Sabendo disso, Lula e Dilma sempre apoiaram a política de cotas, que virou lei em 2012.

Lula diz que reservar vagas em universidades para jovens negros é uma forma do Brasil pagar a dívida que tem com a população preta e parda pelos séculos de escravidão.

Claro que Bolsonaro, que não gosta de pobres nem de negros (lembra que ele disse à cantora Preta Gil que um filho dele nunca casaria com uma negra porque foi bem educado?), não entende isso.

E vive falando mal das cotas e foi o único candidato que não faz nenhuma menção ao tema em seu programa de governo, mostrou o G1.

6. Entregou o (pouco) dinheiro do MEC para bandidos

Além de cortar os recursos da educação, Bolsonaro ainda entregou a verba do FNDE (Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação) para a bandidagem.

Em março deste ano, o Brasil ficou sabendo que prefeitos só recebiam dinheiro para construir uma escola ou reformar uma quadra, por exemplo, se dois pastores liberassem o dinheiro. Até barra de ouro eles pediam para os prefeitos.

E mais: o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que acabou preso, foi gravado dizendo que tudo era uma ordem do próprio Bolsonaro!

7. Abandonou estudantes e professores na pandemia

Na pandemia, o governo Bolsonaro não pensou em nenhuma forma para que os alunos da escola pública não fossem prejudicados. Se os professores não tivessem se esforçado, o abandono seria completo.

Essa falta de compromisso de Bolsonaro gerou um grande atraso escolar. Por exemplo: hoje, mais de 40% das crianças em idade de serem alfabetizadas não aprenderam a ler e escrever. E você vê Bolsonaro falando em um plano para recuperar esse atraso? Não, né? Afinal, nem livro para o ano que vem ele comprou. 

Quem está preocupado com esse problema é Lula, que já afirmou que vai colocar em prática um plano para recuperar o atraso de nossas crianças e adolescentes na escola.

Da Redação

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