Brasil age de forma correta ao fazer ajuste fiscal, avalia Lagarde

Para diretora-geral do FMI, contingenciamento de gastos não obrigatórios demonstra coragem política do governo e determinação para atingir meta do superávit

Foto: EBC

Para a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarte, o Brasil age de forma correta ao adotar medidas de responsabilidade fiscal, câmbio flexível e a meta de inflação. Segundo ela, o contingenciamento de gastos não obrigatórios demonstra coragem política do governo e determinação para atingir a meta de superávit primário em 2015.

Ainda de acordo com Christine Lagarde, o Brasil teve importantes benefícios ao sustentar altas taxas de crescimento e estabilizar a inflação. “Isso aconteceu enquanto o país reduzia a dívida pública, acumulava reservas internacionais e tirava milhões de pessoas da pobreza”, lembrou.

As declarações foram dadas nesta sexta-feira (22), durante o segundo dia do 17º Seminário Anual de Metas para a Inflação, organizado pelo Banco Central, no Rio de Janeiro.

“Para impedir que as alterações nesses preços relativos afetem as expectativas do mercado a médio prazo, a política monetária passou acertadamente a adotar uma postura mais restritiva desde o fim do ano passado”, avaliou a diretora do FMI.

Além disso, Christine Lagarde disse que há sinais de que a política implementada pelo governo da presidenta Dilma esteja surtindo efeito.

“A expectativa é que a inflação volte a ficar abaixo do teto da meta em 2016, continuando então a convergir para o centro da meta”, disse.

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil

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