Câmara tem obrigação de aceitar denúncia, diz Robinson Almeida
Em sessão sobre denúncia de corrupção contra Michel Temer, deputado Robinson Almeida (PT-BA) explica que a votação é pela continuidade da investigação
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Em nota, a ex-presidenta Dilma Rousseff rebate a declaração do golpista: “a História não perdoa a prática da traição”
Em nota, à ex-presidenta da República destaca o “sincericídio” de Temer que confirma como manteve proximidade com generais, inclusive o ex-comandante do Exército Eduardo Villas-Bôas, antes mesmo do impeachment ser aberto por Eduardo Cunha. “Golpe que me destituiu da Presidência não foi apenas parlamentar, midiático e judicial, mas também de natureza militar”, ressalta
Autor do “furo” que revelou as conversas escancaradas de Roméro Jucá e Sérgio Machado – “com Supremo, com tudo” – o jornalista comenta em artigo publicado no UOL como o livro “A Escolha”, do presidente-golpista e operador do PMDB, confirma as suspeitas sobre a conspiração que resultou no Golpe de 2016 e destituiu Dilma Rousseff da Presidência da República. “Temer, com seu livro, dá um pequeno e tímido passo que confirma o caminho que Jucá já havia sinalizado em 2016, quando foi gravado sem saber”, ressalta
Militares mantinham contatos com o vice-presidente logo depois da reeleição de 2014, supostamente inconformados com o relatório da Comissão Nacional da Verdade. É o que o operador do PMDB confessa em livro. O resultado da agenda de Temer está na ordem do dia: desemprego em alta, destruição de direitos trabalhistas, desnacionalização da economia e destruição da Petrobrás, além da erosão das instituições democráticas. Temer hoje atua como consultor de crises de Jair Bolsonaro
Retrocessos pós-golpe são alarmantes, e propostas de Bolsonaro aumentam preocupação; Lula e Dilma criaram uma série de ações para combater a chamada escravidão moderna