A cada nova fase da Caravana Lula Livre, mais e mais brasileiros e brasileiras se dão conta da necessidade de repensar o Brasil. Tal missão, como ficou claro durante as comitivas de Haddad pelo Sul e Sudeste, passa necessariamente pela lembrança do legado deixado pelos governos do PT, pela defesa da liberdade de Lula, além da luta por pautas urgentes como a reforma da Previdência e a defesa da educação pública do país.
Na região Norte, destino da Caravana a partir desta quinta-feira (23), a história se repete. Basta lembrar do que fez o partido no Amazonas, primeira parada da viagem e que possui o maior empreendimento do Minha Casa Minha Vida do Brasil. Inaugurado em 2014 na capital Manaus, pela então presidenta Dilma Rousseff, o residencial Viver Melhor 2 possui 5.384 unidades habitacionais e beneficia ao menos 21 mil pessoas.
Além do investimento na área da habitação, Lula e Dilma também proporcionaram grandes melhorias em áreas como meio ambiente, infraestrutura (Luz para Todos mudou a vida de dezenas de comunidades ribeirinhas), além de dar sobrevida ao icônico polo industrial Zona Franca de Manaus – local que receberá agenda com Haddad na parte da manhã.
“Antes do Lula, a Zona Franca de Manaus vivia sob ameaça de fechar. Quando Lula chegou ao poder, ele prorrogou os investimentos por mais 10 anos e depois a Dilma aumentou para 50 anos! Para se ter ideia, até 2013 havia quase 130 mil empregos diretos no polo industrial. Hoje, tem menos de 80 mil empregos. Há uma crise evidente nos últimos anos e o temor só aumenta com a chegada deste governo diante da queda nos investimentos”, lamenta o secretário de Comunicação do PT-AM, Moisés Aragão.
Todos pela Educação
A relação de respeito dos estudantes por Fernando Haddad fica evidente a cada visita do ex-ministro da Educação em campus universitários do país. Tanto que o encerramento da Caravana Lula Livre em Manaus será na Universidade Federal do Amazonas (UFAM), que teve número de vagas triplicado durante os governos petistas – foi com Lula também que a instituição ganhou novos campus em regiões do estado em que o ensino superior era apenas um sonho distante.
“Temos que proteger este patrimônio educacional do nosso estado. No dia da paralisação da educação, no dia 15, mais de 30 mil pessoas saíram às ruas e com certeza grande parte delas estará neste encontro com Haddad. Aqui no Amazonas as mudanças que houve quando ele era ministro e Lula presidente são inquestionáveis”, relembra Aragão.