CNM alerta municípios sobre prazo do Bolsa Família

Prefeituras têm até a próxima semana para atualizar informações que vão assegurar manutenção do pagamento do benefício a mais de 14 milhões de famílias

As 5.568 prefeituras de todos os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal têm até o dia 3 de julho para cumprir condicionalidades regulatórias relativas à saúde dos beneficiários do Programa Bolsa Família (PBF).

O envio de informações das prefeituras refere-se ao período do primeiro semestre deste ano e objetiva realimentar o cadastro único. Sem isso, a manutenção e planejamento do programa ficam prejudicados. O alerta é da Confederação Nacional de Municípios (CNM).

“É importante que os gestores municipais do PBF estejam atentos às informações e prazos divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS)”, afirma a instituição, em nota encaminhada à reportagem da Agência PT de Notícias.

“O acompanhamento de saúde é condição para a continuidade do pagamento da bolsa”, ressalta a confederação, que lista as obrigações dos beneficiados: acompanhar cartão de vacina, pesagem, medição de todas as crianças menores de sete anos e pré-natal de gestantes ou nutrizes.

Mais de 14 milhões de famílias são beneficiárias do programa, que nasceu para combater a fome, a miséria e promover a emancipação das famílias em situação de extrema pobreza no país.

A renda média assegurada a cada beneficiário é superior a R$ 167 (dado de janeiro). Quase R$ 30 bilhões devem ser destinados a essas famílias neste ano, à razão média de R$ 2,4 bilhões mensais.

A transferência do benefício é associada ao acesso a direitos sociais básicos como saúde, alimentação, educação e assistência social.

De acordo com a CNM, o acompanhamento das condicionalistas é multisetorial e envolve áreas administrativas municipais da assistência social, educação e saúde.

“Essas condicionalidades são os compromissos assumidos tanto pelas famílias beneficiárias quanto pelo poder público para ampliar o acesso aos direitos sociais básicos”, explica a confederação.

 Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias

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