Confiança do consumidor cresce em novembro
Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV) identifica melhoria na avaliação de quem faz compras em relação ao futuro e ao cenário da economia
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A Fundação Getúlio Vargas (FGV) detectou melhoria de humor do consumidor brasileiro no mês de novembro em comparação ao mês anterior (outubro): depois de seis meses, ele ficou mais confiante.
É o que mostra o resultado da pesquisa do Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de novembro anunciado na manhã desta quarta-feira (25) pela FGV, que, pela primeira vez desde maio, teve crescimento de 1,3% em relação ao mês anterior (outubro).
Segundo a FGV, o resultado é fruto de uma melhora nas previsões futuras. Também houve alta no índice de confiança da construção, de 2,35%, no mesmo período.
“Os consumidores melhoraram suas perspectivas com relação ao futuro econômico, levando à primeira alta da confiança após seis meses consecutivos de queda”, afirmou a coordenadora de Sondagem do Consumidor, Viviane Seda Bittencourt, em nota publicada no portal da FGV.
Viviane acredita, no entanto, que a intenção de compras de bens duráveis, em queda por meses consecutivos, vai comprometer a recuperação do comércio no Natal.
Já o Índice de Expectativas da FGV, vinculado ao ICC, teve crescimento de 2,1%. Esse indicador avalia a opinião dos consumidores em relação ao futuro; o aumento traduz maior grau de otimismo com a economia nos próximos seis meses.
Os consumidores otimistas com a melhora na economia passaram de 14% em outubro para 14,1% em novembro; os que esperam piora caíram 9% no mesmo período, de 43,5% para 39,9%.
De acordo com a FGV, o ICC tem ajuste sazonal, ou seja, considera os diferentes cenários econômicos a cada mês causados por datas festivas ou feriados.
Construção – Outro indicador da FGV que registrou alta em novembro foi o Índice de Confiança da Construção (ICST), com avanço de 1,6 ponto de outubro para novembro, após quatro quedas consecutivas.
Segundo a FGV, a alta deve-se “ao movimento ascendente dos dois subíndices que o compõem o ICST: o Índice de Expectativas (IE-CST) apresentou crescimento de 2,1 pontos, em novembro; e o Índice da Situação Atual (ISA-CST) atingiu alta de 1,1 ponto em relação ao mês anterior.
Por Márcio de Morais, da Agência PT de Notícias