Crítica de Marina é “leviana e inconsequente”, diz Dilma

Dilma diz que Marina se esquece que foi do PT e deveu seus mandatos à militância do partido

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Reação: “Ela (Marina) quer falar o que pensa e não quer escutar o que os outros pensam”

A presidenta Dilma Rousseff considerou “leviana e inconsequente” a posição adotada pela adversária Marina Silva (PSB) nas críticas que proferiu recentemente contra o Partido dos Trabalhadores (PT). Nesta quinta-feira (11), durante entrevista à imprensa, ela afirmou que a candidata precisa se lembrar que já integrou a militância do partido e que deve a isso todos os mandatos que exerceu.

“Dos 12 anos aos quais ela se refere, oito ela esteve no governo ou na bancada no Senado Federal”, lembrou.

“Eu acredito que não é possível as pessoas terem posições que não honrem a sua trajetória política e tentam se esconder atrás de falas que não medem o sentido dos seus próprios atos durante a vida”, completou.

Dilma ainda defendeu as posições da campanha pela reeleição que apontam as contradições de Marina Silva.

“Ela quer falar o que pensa e não quer escutar o que os outros pensam”, disse.

A presidenta afirmou que é possível aprender com a realidade e mudar posições quando for necessário. Mas criticou as sucessivas mudanças da candidata do PSB em relação às suas propostas.

“Mudar de posição de cinco em cinco minutos não é certo. Presidente sofre pressão grande, não pode ser leviano ou temer qualquer Twitter contra ele”, afirmou.

A afirmação de Dilma foi uma crítica ao recuo de Marina em relação à criminalização da homofobia, após ser questionada pelo pastor evangélico Silas Malafaia por meio da rede social.

Caged – Pouco antes, Dilma comentou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) com levantamento relativo ao mês de agosto.

No período, foram 101,4 mil empregos formais gerados, e no somatório de 2014, o total chega a 750,5 mil novas vagas.

Os números indicaram crescimento em seis dos oito setores analisados, com destaque para o de serviços e a construção civil, principalmente nas regiões Nordeste e Sudeste.

A presidenta comemorou os resultados. “Fica clara a resistência do Brasil diante da crise internacional. Criar 101 mil empregos nessa altura me faz ficar otimista sobre nossa capacidade de retomada”, reiterou.

Reitores – Dilma comentou também a reunião que teve, no início da tarde, com reitores de universidades federais.

“Conversei que é fundamental educação como caminho de futuro, pra tirar pessoas da miséria e manter fora. E falei em criar faculdades de medicina, porque no Mais Médicos, nos comprometemos a fazer 1500 novas formações de graduação e 12 mil em especialidades”, disse Dilma.

“Precisamos criar e interiorizar faculdades, principalmente em lugar com hospital”, analisou.

Por Rodrigo Vasconcelos, da Agência PT de Notícias

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