Decisão faz parte do processo democrático, diz Chinaglia

Deputado descartou conflitos e aposta numa relação cordial e institucional entre novo presidente da Câmara e o Planalto

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A Presidência da Câmara não serve nem para atacar o governo, nem para defendê-lo, disse Chinaglia

O deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que concorreu à Presidência da Câmara, disse que respeita a decisão tomada pela maioria dos deputados na disputa realizada na noite de domingo (01) e que resultou na eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para o cargo. Segundo ele, “a decisão faz parte do processo democrático”.

Chinaglia descartou possíveis conflitos na relação entre governo e legislativo, devido à eleição de Cunha, e destacou não acreditar que a eleição contribua para um clima de instabilidade. “Seja o poder Executivo ou o Judiciário, a relação com o Legislativo sempre será respeitosa. A Presidência da Câmara não serve nem para atacar o governo, nem para defendê-lo, (ela) tem um papel institucional”, afirmou.

“Eu entrei (na disputa) para defender programa, uma concepção da Câmara dos Deputados, para assumir compromissos e valores. Agora, na medida em que a maioria decidiu, eu não tenho o que questionar, eu respeito e não vou mudar minha atitude nem tampouco o meu modo de proceder”, disse Chinaglia.

O parlamentar disse ainda que o resultado da eleição não o surpreendeu. “Com a experiência que eu tenho, eu não posso ter o direito de me surpreender. Todos sabemos que o fato de se constituir bloco não garante o voto isolado para nenhum cargo da mesa”, explicou o deputado.

Da Redação da Agência PT , com informações de Héber Carvalho, do PT na Câmara

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