Desemprego cai para 7,1% em maio, menor patamar em 10 anos
Taxa é 0,7% menor que a do trimestre anterior. País tem 101,3 milhões de pessoas ocupadas, recorde da série histórica iniciada em 2012
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As muitas e boas notícias na economia brasileira sob o governo Lula continuam, agora com recordes de massa salarial, trabalhadores com carteira assinada e de ocupação nos últimos 10 anos.
O índice de desemprego registrado de março a maio foi de 7,1% (7,8 milhões de pessoas), taxa 0,7% menor que o trimestre anterior e o menor da última década, segundo levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) do IBGE, divulgada sexta-feira (28). O Brasil tem 101,3 milhões de pessoas ocupadas, recorde da série histórica iniciada em 2012, assim como o total de 38,3 milhões de trabalhadores com carteira assinada.
Lula comemorou mais esse bom resultado na economia.
O Brasil está gerando empregos e está com a menor taxa de desemprego em 10 anos. Mais uma melhora acima das expectativas. pic.twitter.com/Q1kFtQZuCk
— Lula (@LulaOficial) June 28, 2024
A presidenta do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), também repercutiu. “Mais um avanço importante do governo Lula”, postou a parlamentar, também na rede social X, junto com os dados positivos da economia. “Imagine se o país tivesse uma taxa de juros correta, e não essa sabotagem do BC comandado por um bolsonarista”, completou.
Mais um avanço importante do governo Lula: 7,1% na taxa de desemprego no trimestre encerrado em maio, a menor taxa em dez anos. Quase 3 milhões de pessoas a mais trabalhando nesse período. Imagine se o país tivesse uma taxa de juros correta, e não essa sabotagem do BC comandado…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) June 29, 2024
Entre os setores econômicos que mais abriram vagas, o de educação foi um dos destaques do trimestre móvel encerrado em maio, na comparação com o trimestre imediatamente anterior, segundo a coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, em matéria da Agência Brasil.
O Brasil do governo Lula, em menos de um ano e meio de mandato, vai deixando para trás índices vergonhosos de mais de 14% de desemprego do governo anterior – chegando a 22,8% entre jovens de 18 a 24 anos – e caminha para os números da gestão Dilma que, em 2014, teve menos de 4% de desempregados.
Ouça o Boletim da Rádio PT:
Diante dos indicadores muito positivos, o jornal Valor Econômico listou os cinco sinais que confirmam o bom momento do mercado de trabalho no Brasil em matéria publicada sábado (29). “Recorde no pessoal ocupado, emprego formal em alta, número de desempregados abaixo de oito milhões, taxa de desemprego em queda e ganho contínuo de renda”.
Leia mais: Famílias de baixa renda puxam aumento do índice de confiança do consumidor
5 sinais do bom momento do mercado de trabalho no Brasilhttps://t.co/AOZb3W16Et
— Valor Econômico (@valoreconomico) June 29, 2024
Números surpreendem mercado
A taxa de desemprego de 7,1% foi melhor que a estimada pelo mercado. “Resultado ficou abaixo da mediana das expectativas de 26 consultorias e instituições financeiras, que apontava para uma taxa de 7,3% no trimestre móvel encerrado em maio. O intervalo das projeções ia de 6,9% a 7,8%”, publicou o jornal Valor Econômico em matéria sexta-feira (28) sobre os dados da PNAD.
Ainda segundo a pesquisa, a queda do total de desempregados, se comparada ao mesmo trimestre de 2023, foi de 13%, o que equivale a menos 1,2 milhão de pessoas. A população ocupada de março a maio de 2024 em relação ao trimestre anterior, subiu 1,1%. Se comparado com o mesmo período de 2023, a alta foi de 3%.
Outro recorde foi a massa de rendimentos dos trabalhadores brasileiros. Em maio foi registrado um total de R$ 317,9 bilhões, conforme revelado pela PNAD Contínua, o que representa aumento de 2,2% em relação ao trimestre anterior e 9% diante a igual trimestre de 2023.
A renda média dos trabalhadores foi de R$ 3.181,00, avanço de 1% no trimestre encerrado em maio. Na comparação com o mesmo período de 2023 a alta foi de 5,6% (R$ 181 a mais).
A coordenação da PNAD Contínua explicou que as entrevistas no Rio Grande do Sul que não puderam ser feitas presencialmente, devido à dificuldade de acesso por causa das chuvas, foram realizadas por telefone.
A PNAD Contínua é a principal ferramenta de monitoramento da força de trabalho no país. A amostra da pesquisa por trimestre no Brasil corresponde a 211 mil domicílios em 3.500 municípios brasileiros. Pesquisas domiciliares são feitas por amostras da população. O IBGE seleciona uma parte da população que reproduz o perfil da população como um todo, a partir de critérios como idade, sexo, cor ou raça e local de moradia.
Da Redação