Dilma: com biodiesel, Brasil reduzirá emissões de CO2
Segundo a presidenta Dilma, aumento do consumo do biocombustível reduzirá as emissões de gás carbônico em 23 mil toneladas até 2020
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A mistura de biodiesel no combustível vendido na bomba passará de 5% para 6% em 1º de julho. Numa segunda fase, em 1º de novembro, a adição será de 7%. Ao anunciar a medida, na manhã de quarta-feira (28), a presidenta Dilma Rousseff ressaltou os ganhos ambientais, especialmente em termos de redução do efeito estufa.
“Vejo como sendo estratégico para o País essa redução das emissões de CO2 em 23 milhões de toneladas até 2020”, discursou.
Além de ampliar o mercado dos agricultores familiares, que venderam R$ 2 bilhões em grãos para as usinas biodiesel na safra 2011-12, cada 1% de biodiesel adicionado reduz a emissão de gases nocivos em 0,7%. Dilma comentou também que, como das outras vezes, a ampliação não traz impacto significativo dos preços ao consumidor.
Programa – O Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB), criado em 2004, tem sido uma alternativa sustentável do ponto de vista ambiental, social e econômico.
O mercado de biodiesel no Brasil não é aberto, as vendas são realizadas via leilão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). As empresas que possuem o Selo Combustível Social têm preferência nestes leilões, tendo 80% do mercado reservado e podendo concorrer em 100% das concorrências.
Além disso, elas recebem benefícios tributários, que variam de acordo com a localidade. Como contrapartida, a usina se compromete a usar um percentual mínimo de matéria prima dos agricultores familiares, e lhes oferecer capacitação e assistência técnica.
Da Redação da Agência PT de Notícias