Dilma defende Reforma Política ao chegar na Band
Presidenta apresentou as propostas que levam o Brasil a novo ciclo de desenvolvimento, com ênfase na educação e no papel dos bancos públicos
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A presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, na noite desta terça-feira (14), defendeu a Reforma Política ao chegar aos estúdios da TV Band. “Esse é um momento muito especial para os candidatos apresentarem as suas propostas e deixarem que os eleitores tenham elementos para julgar e decidir o seu voto”, disse a presidenta. “Uma das questões que vem sendo amplamente discutida é a corrupção e a impunidade. Vinculamos isso à reforma política. Eu não acredito que nós conseguiríamos prevenir a corrupção sem investigar e punir, mas é preciso também prevenir”, explicou.
Para Dilma, a proibição de financiamento empresarial nas campanhas é primordial para a reforma, porque diminui o peso da força econômica sobre o sistema político brasileiro. “A reforma política vem para fazer a prevenção”, afirmou.
Dois projetos – O presidente do Partido dos Trabalhadores, Rui Falcão, que acompanhou o debate, disse as diferenças dos dois projetos políticos que disputam o 2° turno ficaram evidentes. Para Rui, o projeto que a presidenta Dilma Rousseff representa, quer continuar avançando com distribuição de renda, geração de empregos e inserção soberana do País nos foros internacionais e manutenção das conquistas.
“O outro projeto, que nós já conhecemos do passado, quebrou o País três vezes, representa um retrocesso e pode significar perda de conquistas asseguradas com muitos sacrifícios pelos trabalhadores. Queremos deixar nítidas estas diferenças, e isso seguramente vai aparecer no debate”, disse Rui.
Novo Ciclo – No primeiro bloco, a presidenta Dilma destacou sua principal proposta para o Brasil do futuro: promoção de novo ciclo de desenvolvimento e geração de igualdade de oportunidade para toda a população brasileira.
“Fizemos o mais profundo processo de distribuição de renda: tiramos 36 milhões de pessoas da pobreza; criamos o maior mercado de consumo de massa, beneficiando a economia. Lançamos as bases de um novo ciclo de desenvolvimento. Neste novo ciclo haverá uma prioridade para Educação, que estará no centro de tudo. Continuaremos dando extrema importância à Saúde e Segurança Pública”, disse.
Dilma Rousseff falou sobre as políticas públicas que transformaram o País, reduzindo a pobreza e tirando o Brasil do Mapa da Fome. Só o Bolsa Família beneficia 50 milhões de pessoas. Os bancos públicos se tornaram chave para o fortalecimento e crescimento de setores chaves da economia, além de serem importantes para a viabilização de programas sociais como o Minha Casa Minha Vida.
“O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) é o terceiro maior banco público, só está atrás do alemão e do chinês. Empresta para indústria e infraestrutura. Das maiores 800 empresas, o BNDES investe em 753. O Banco do Brasil (BB) faz toda a política para o setor agrícola. Dos R$ 180 bilhões que hoje vão ser emprestados para a agricultura, quem faz a maior parte do crédito é o BB”, ressaltou a presidenta.
A Caixa Econômica Federal tem sido fundamental para o setor habitacional. Por meio do subsídio dos juros dos financiamentos feitos para famílias com renda até R$ 1600, 3,5 milhões de famílias estão podendo realizar o sonho de comprar a casa própria.
“Quererem reduzir o papel da Caixa no setor habitacional. Sem ela não tem Minha Casa Minha Vida”, lembrou Dilma Rousseff.
Da Redação da Agência PT de Notícias