Dilma quer ampliar investimentos da Rússia no Brasil

Durante reunião do Brics, a presidenta destacou oportunidades de investimento no Brasil

Ufá - Russia, 08/07/2015. Presidenta Dilma Rousseff durante encontro com o Presidente da Federação da Rússia, Vladimir Putin. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff chegou nesta quarta-feira (8) a cidade de Ufá, na Rússia, para participar da 7ª Cúpula do Brics, grupo de países emergentes representado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A expectativa do encontro é que sejam firmados acordos de cooperação financeira entre os cinco países. Na ocasião, Dilma reforçou o convite para que a Rússia invista no Programa de Investimento e Logística (PIL) brasileiro.

“Temos também grande interesse em ampliar os nossos investimentos recíprocos. O Brasil tem agora uma oportunidade ímpar, com o seu plano de investimento em logística, de atrair empresas russas, que são grandes especialistas, tanto em portos como em ferrovias”, afirmou Dilma, durante a reunião, segundo noticiou o “Portal Brasil“.

 Durante a reunião bilateral com o presidente russo, Vladimir Putin, a presidenta considerou “um momento especial, porque consolida-se o Grupo Brics” e reforçou que Brasil e Rússia devem desenvolver o comércio bilateral . 

 “Nós devemos continuar trabalhando para atingir a meta dos US$ 10 bilhões no fluxo do nosso comércio”, disse.

A parceria na área de ciência e tecnologia da relação Brasil-Rússia, iniciada em 2004, foi lembrada pela presidenta. O Brasil tem um projeto da Agência Espacial Brasileira (AEB) com várias institucionais para a realização da primeira Missão Brasileira de Espaço Profundo (Aster).

“Para nós, são prioridades, na nossa relação bilateral, a adesão à missão Aster; a cooperação comercial e na área de parceria sobre lançamento de satélite”, enfatizou.

Na cúpula dos Brics, a presidenta espera que seja concluído o processo do Tratado para o Estabelecimento de um Arranjo Contingente de Reservas dos BRICS (CRA), que trata de um fundo de US$ 100 bilhões que deve servir de ajuda caso alguns dos países do grupo tenha problema de financiamento externo. 

Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações do “Portal Brasil” e “Blog do Planalto”

PT Cast