Discurso de 2002 mostra que Marina nega o passado

Candidata diz ser uma lenda ter sido contra transgênicos e que não mistura política com religião, mas, no Senado, citou a Bíblia para justificar posição contra a liberação de plantio

Reprodução

Marina Silva

A candidata Marina Silva negou o passado em relação aos transgênicos: “Há uma lenda de que eu sou contra os transgênicos, mas isso não é verdade”, disse ela na entrevista ao Jornal Nacional no dia 27 de agosto.

Já no pronunciamento do dia 11 de março de 2002, no Senado, ela fez um longo discurso contra a manipulação genética de organismos. “Com relação aos transgênicos, o livro Levíticos 22,9 expressa claramente que não se deve profanar a semente da vinha e que cada uma deve ser pura segundo a sua espécie”, dizia ela sobre projeto de lei que regulamentava os alimentos transgênicos, que estava para ser votado pela Câmara dos Deputados.

“Tendo em vista o lado espiritual, esse raciocínio (da defesa empresarial aos transgênicos) não convence. Todavia, considero fundamentais os argumentos elencados, principalmente o de que as empresas se floreiam de verde para vender os seus venenos com uma cosmética melhor para o povo”, disse.

Em sua página na rede social facebook, Marina também nega que mistura política com religião (veja card abaixo), como fez naquele discurso: “No Êxodo 22,6, há determinação explícita no sentido de que quando alguém atear fogo a uma floresta ou bosque deverá pagar tudo aquilo que queimou. Talvez essa regra seja mais rigorosa do que as do Ibama”.

 

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A íntegra do discurso pode ser conferida no link: http://www.senado.gov.br/atividade/pronunciamento/detTexto.asp?t=322883
Por Aline Baeza, da Agência PT de Notícias

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