Educação no Brasil só vai avançar se o PNE for executado, afirma ministro
Ministro Janine Ribeiro lembra que plano foi escolha da sociedade brasileira e secretário Luiz Carlos Costa diz que “bolsa docência” não terá cortes
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O ministro da Educação, Janine Ribeiro, fez um balanço positivo do primeiro ano do Plano Nacional de Educação (PNE) e afirmou que o País somente irá oferecer educação de qualidade se o programa for executado.
“Não existe Pátria Educadora sem o PNE”, declarou Janine, durante a abertura de seminário comemorativo ao primeiro aniversário do plano, que entrou em vigor em 25 de junho de 2014.
O ministro disse ainda que o PNE “é um projeto nacional”, escolhido pela sociedade “para melhorar a educação no país”.
Reajuste – O secretário-executivo do ministério, Luiz Cláudio Costa, rejeitou a hipótese de o ajuste fiscal e eventual corte de verbas comprometer a execução do plano.
“Isso (o ajuste) é conjuntural. A sociedade decidiu que a educação é importante, não é decisão de governo. Tenho certeza de que vão aumentar os investimentos no setor”, destacou Costa.
O primeiro ano do PNE teve como objetivo central, segundo Janine, a elaboração dos planos estaduais e municipais de educação, por meio de consulta aos estados, Distrito Federal e as 5.568 prefeituras de todo país.
Segundo o ministro, 90% dos estados e municípios cumpriram a primeira meta estabelecida PNE, a partir dos objetivos estabelecidos na lei federal. “Mais importante do que a lei, é a discussão sobre a educação na sociedade”, observou.
Para o secretário-executivo, um dos grandes desafios é garantir a valorização dos professores e demais profissionais do setor. “Não é só investimentos ou recursos, mas valorizar a carreira, a formação, o salário. Essa é a essência do PNE”, disse.
Costa assegurou que o MEC vai manter os recursos do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), para que nenhum estudante tenha a bolsa cortada em razão dos cortes na pasta.
Da Redação da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Câmara