Efeito Lula: pela primeira vez, Brasil é o maior exportador mundial de algodão

Com safra recorde de 3,7 milhões de toneladas em 2023/2024, país supera Estados Unidos em produção e exportação

Wenderson Araújo / CNA

O crescimento foi possível graças a pesquisas em tecnologia e melhorias nas práticas agrícolas

O Brasil atingiu um marco histórico no setor agrícola ao se tornar pela primeira vez o maior produtor e exportador de algodão do mundo. A safra 2023/2024 registrou o recorde de 3,7 milhões de toneladas, superando os Estados Unidos, que tradicionalmente ocupavam a posição. A previsão era de que isso ocorresse apenas em 2030. O feito reitera a força do agronegócio brasileiro e a capacidade de inovação e a eficiência dos nossos produtores.

O crescimento foi possível graças a pesquisas em tecnologia e melhorias nas práticas agrícolas, possibilitadas pelas políticas de incentivo do governo Lula, que por meio do Plano Safra destinou R$ 364,22 bilhões para apoiar a produção agropecuária nacional até junho deste ano. “O pessoal do agronegócio nunca teve tanta facilidade de recurso como tem agora. Ninguém pode reclamar por falta de recursos do Governo Federal”, declarou recentemente o presidente.

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Qualidade, tecnologia e inovação

Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária, celebra não apenas o volume exportado, mas também a qualidade do produto: “Ano passado, nós conseguimos abrir o mercado do algodão brasileiro para o Egito. E todos nós sabemos que o algodão egípcio é considerado o melhor do mundo. Se nós passamos a poder vender para o Egito, nós ganhamos a equivalência do melhor algodão do mundo”.

Já o presidente da Associação Nacional dos Exportadores de Algodão (Anea), Miguel Faus, lembrou que há somente duas décadas o país era o 2º maior importador mundial de algodão. “Essa guinada se deve a muito trabalho e investimento na reconfiguração total da atividade, com pesquisa, desenvolvimento científico, profissionalismo e união. É um marco que nos enche de orgulho como produtores e como cidadãos”, comemorou.

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O impacto dessa conquista vai além das fronteiras nacionais. Como maior exportador, o Brasil tem uma influência significativa nos mercados internacionais, com voz ativa em tendências e preços. O novo cenário abre oportunidades para parcerias comerciais mais robustas e a expansão da presença em mercados estratégicos.

Com essa posição de liderança, o Brasil se coloca mais uma vez como um protagonista no setor agropecuário mundial. A colheita e a exportação recordes são testemunhas da capacidade e da determinação dos produtores, assim como da importância dos incentivos do governo federal, que coloca o agro entre suas prioridades.

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Da Redação

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