Eliseu Padilha: Harmonia na relação com o Congresso será mantida
Ministro Eliseu Padilha declara, após reunião de coordenação política, que governo fará de tudo ao seu alcance para manter relação harmoniosa com o Congresso
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O ministro da Secretaria de Aviação Civil, Eliseu Padilha, declarou, em coletiva de imprensa após reunião da equipe de coordenação política do governo, nesta segunda-feira (20), que o Executivo fará “tudo o que estiver ao alcance” para manter uma relação harmoniosa com o Legislativo.
“As relações serão normais entre o Legislativo e o Executivo. Nós do Executivo faremos tudo o que estiver ao nosso alcance e entendemos que o Legislativo também fará, para que essas relações efetivamente sejam harmoniosas”, declarou o ministro.
“Isso não quer dizer que teremos concordância 100% sobre tudo o que venha a ser objeto de discussão, porque o Legislativo é a Casa onde a sociedade reflete suas aspirações”, acrescentou.
Além de Padilha, participaram da coletiva, após o encontro com a presidenta Dilma Rousseff, os ministros do Planejamento, Nelson Barbosa, e da Defesa, Jaques Wagner.
O ministro da Aviação Civil declarou ainda que os integrantes da coordenação política fizeram um balanço dos projetos aprovados no primeiro semestre no Congresso Nacional e realizaram uma projeção para o segundo período legislativo. “Não foi só de vitórias e sucessos esse primeiro semestre, mas isso é do processo democrático”, analisou.
Eliseu Padilha e Jaques Wagner comentaram ainda o vídeo gravado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre a atuação da Casa no primeiro semestre.
“Primeiro, se trata de um aliado. Segundo, as críticas dele [Renan] têm que ser lidas pelo governo como contribuições porque ele aponta pontos específicos, onde o entendimento dele, certamente com a autoridade que tem pela experiência e sucesso político pessoal, aponta caminhos que fazem o governo refletir”, afirmou Padilha.
“É absolutamente normal no campo político que um aliado faça críticas, estabeleça posições diferentes, o que deve ser interpretado como contribuições”, finalizou.
Por Cristina Sena, da Agência PT de Notícias, com informações do G1