Em PE, ações pró-Lula vão de troça carnavalesca à vigília
Grupos, sindicatos e partidos que integram a Frente Brasil Popular vão realizar atividades em torno da defesa do ex-presidente e da democracia
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O julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Tribunal Regional Federal da 4ª região, marcado para o próximo dia 24, está mobilizando movimentos sociais aliados ao líder-mor petista em todo o país.
Em Pernambuco, os grupos, sindicatos e partidos que integram a Frente Brasil Popular (FBP-PE) vão realizar diversas atividades, desde vigília até o lançamento de troça carnavalesca, durante as próximas duas semanas para, segundo eles, defender a democracia e os direitos de Lula.
As ações iniciam na quinta-feira (11), com o lançamento do Comitê Metropolitano em Defesa da Democracia e de Lula, às 18h, no Sindicato dos Trabalhadores em Educação em Pernambuco (Sintepe), no Recife.
Na ocasião, também será realizada mais uma plenária da FBP-PE. O comitê focará suas ações em torno da defesa da inocência do ex-presidente e pelo direito dele ser candidato em outubro.
Já no sábado (13), Dia Nacional de Mobilização, estão previstas panfletagem e adesivaço em vários pontos do estado. Além disso, por se tratar de um período pré-carnavalesco, será realizada a Troça Carnavalesca Sapo Barbudo, na Praça do Carmo, em Olinda. O nome é em homenagem a Lula. A saída da troça está programada para 16h.
Durante a semana seguinte, de 15 a 22, entra em atividade a Brigada da Frente Brasil Popular nos bairros e no centro da cidade. A iniciativa, segundo a organização, visa convidar a população para a vigília que será realizada dia 23 e 24, em razão do julgamento de Lula.
Intitulada de “Eleição sem Lula é Golpe”, a vigília está marcada para iniciar no dia 23, a partir das 16h, na Praça Tiradentes, no Bairro do Recife. Na ocasião, está previsto um ato político-cultural com artistas pernambucanos. Já no dia 24, ainda na Praça Tiradentes, haverá o café da manhã “Os inocentes com Lula” e o acompanhamento do julgamento.
Lula será julgado, em segunda instância, pelo processo da Lava Jato referente ao pagamento de propina da empresa OAS, a partir de um triplex no Guarujá, litoral de São Paulo. O ex-presidente foi condenado pelo juiz Sérgio Moro, em primeira instância, a cumprir 9 anos e 6 meses de prisão, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Segundo a Lava Jato, a empreiteira teria pago R$ 3,7 milhões em propinas ao ex-presidente em troca de favorecimento em contratos com a Petrobras. Durante a fase de coleta dos depoimentos, o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro confirmou que o político seria o principal beneficiário da reforma do local. Ao depor a Moro, Lula negou todas as acusações.
Da LeiaJá