Escanteado em fotos, Temer tem nome “esquecido” no site do G20
A presença do presidente usurpador e golpista foi um fracasso na reunião do G20, na China. Nas edições anteriores, Dilma e Lula tiveram posições de destaque
Publicado em
Depois de ser praticamente escanteado nas fotos oficiais da reunião do G20, na China, o presidente usurpador do Brasil, Michel Temer, teve o nome “esquecido” pelo portal oficial do bloco.
O site menciona o nome de todos os presidentes que participaram da reunião, no entanto, no caso do Brasil, não há citação ao nome de Temer.
Além de ter sido “esquecido” pelo site do G20, o golpista ainda foi escanteado na foto oficial do grupo. Ao contrário do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da presidenta eleita Dilma Rousseff, que tiveram posição de destaque nas reuniões do bloco, Temer mal aparece na foto oficial.
Em 2009, o ex-presidente Lula, conforme o vídeo divulgado na página do petista, foi chamado de “o cara” pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama. Enquanto isso, Temer sequer teve um encontro oficial com o chefe de Estado norte-americano.
Reunião do G20 de 2009, em Londres
Está acontecendo na China a reunião do G20, o grupo das 19 maiores economias do mudo mais a União Europeia. Como presidente, Lula participou de reuniões do G20 em Washignton, Londres, Pittsburgh e Seul.Em 2009, como presidente eleito e legítimo, foi em uma reunião do G20 em Londres, que Lula bateu esse papo com Barack Obama. #equipeLula
Publicado por Lula em Sexta, 2 de setembro de 2016
Pra achar o Temer na foto precisa de lupa.
Publicado por Jandira Feghali em Domingo, 4 de setembro de 2016
Fora Temer
Milhares de brasileiros e brasileiras indignados com o golpe de Estado que levou ao afastamento da presidenta Dilma Rousseff e empossou Michel Temer inundaram a página oficial do encontro do G20 com mensagens de repúdio aos golpistas.
Foram mais de 100 mil mensagens em apenas uma foto, entre vomitaços, a hashtag #ForaTemer, denúncias em inglês e português sobre o golpe articulado por Temer e textos que reafirmam, ao contrário do que diz o governo ilegítimo, de que se trata sim, de um ato antidemocrático contra o voto de 54 milhões de brasileiros.
Da Redação da Agência PT de Notícias