Força Nacional do SUS atua sem interrupção em Rio Bonito do Iguaçu

Saúde, assistência social e reconstrução avançam em várias frentes; tornado deixou milhares de mortos, feridos e desabrigados na região

Divulgação / Secretaria de Saúde do Paraná

ForSUAS coordena esforços locais nos municípios atingidos

O governo brasileiro segue proporcionando toda a estrutura necessária para apoiar a população afetada pelo tornado que devastou Rio Bonito do Iguaçu em 7 de novembro, no Paraná, repetindo a pronta resposta vista em outras calamidades, como as enchentes no Rio Grande do Sul em maio de 2024.

Na última sexta-feira (14), o Ministério da Saúde entregou kits emergenciais de medicamentos e insumos estratégicos capazes de atender três mil pessoas por dois meses. Cada kit reúne 32 tipos de medicamentos e 16 tipos de insumos, como luvas, seringas e ataduras, essenciais para a atenção primária, enviados a pedido do governo do Paraná. Com isso, o governo federal assegura a retomada dos atendimentos após a perda quase total dos estoques locais, já que o tornado destruiu 90% da cidade.

“Encaminhamos equipes de engenharia e da Força Nacional do SUS, em conjunto com o IT Clube Nacional, para avançar na instalação de estruturas provisórias ainda neste mês de novembro. Essas unidades transitórias vão assegurar a continuidade de serviços essenciais”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

Na semana passada, o governo enviou 38 profissionais da Força Nacional do SUS e do Vigidesastres Nacional, entre eles psicólogos, psiquiatras, enfermeiros, médicos, farmacêuticos e sanitaristas, para apoiar o atendimento, o cuidado psicossocial, a vigilância em saúde e a reorganização dos serviços locais.

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Presença de parlamentares e da ForSUAS

O tornado deixou sete mortos, 855 feridos, 3.347 desabrigados e 47 desalojados em Rio Bonito do Iguaçu, município de 14 mil habitantes. E também atingiu outras 13 cidades, como Barbosa Ferraz, Goioxim, Pato Bragado e Rolândia, que decretaram situação de emergência.

Por determinação do presidente Lula, o governo reconheceu a calamidade pública em Rio Bonito no dia 8 de novembro, em caráter sumário, garantindo apoio emergencial, liberação urgente de recursos e mobilização imediata para restabelecer energia, serviços de saúde e benefícios sociais.

Nas primeiras horas após a passagem do tornado, ministros e parlamentares do PT foram à região para acompanhar as ações do governo federal, prestar solidariedade e divulgar a situação, inclusive nos assentamentos atingidos.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) coordena as ações de assistência social e segurança alimentar por meio da Força Nacional do Sistema Único de Assistência Social (ForSUAS), que montou uma estrutura de campo com comando local. O atendimento já alcança cerca de 10 mil pessoas em Rio Bonito e 16 mil em demais municípios.

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FN-SUS presente

Logo na madrugada do dia 7 de novembro a Força Nacional do SUS foi enviada à cidade onde vai permanecer por tempo indeterminado, assim como as equipes do Vigidesastres Nacional. O governo federal instalou um Posto Avançado de Coordenação junto à Secretaria Municipal de Saúde para monitorar as condições sanitárias e psicossociais da população, inclusive nas áreas rurais e assentamentos afetados.

O governo federal repassou R$ 504 mil atendendo à solicitação da prefeitura de Rio Bonito do Iguaçu para cofinanciamento federal, o que possibilitou o acolhimento emergencial de 2.200 pessoas em dois abrigos temporários.

Pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR) e Defesa Civil Nacional, foram liberados R$ 25 milhões para reparar infraestruturas públicas, reconstruir o terminal rodoviário, o barracão de armazenamento de maquinário municipal, o centro cultural e erguer novamente a escola e o ginásio municipais, totalmente destruídos.

Já o Ministério do Trabalho e Emprego liberou parcelas adicionais do seguro-desemprego para os trabalhadores locais, e suspendeu o recolhimento do FGTS para empregadores das áreas atingidas, com pagamento posterior em seis parcelas.

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Da Redação, com informações do site Gov.br.

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