João Paulo é melhor opção para Recife, garante Armando Monteiro

Senador pernambucano acredita que o petista é o melhor para a cidade por ter capacidade de diálogo e olhar para a população mais carente

João Paulo (PT-PE) ao lado do senador Armando Monteiro (PTB-PE)

Para o senador Armando Monteiro (PTB-PE), não há dúvidas de que João Paulo, candidato do PT à prefeitura do Recife (PE), é a melhor opção para estar à frente da administração municipal.

O senador respalda sua opinião na trajetória política do petista e na experiência administrativa, já que João Paulo já foi prefeito do Recife oito anos.

“Sua gestão foi largamente aprovada pela população”, destaca.

Armando Monteiro acredita que o sucesso de João Paulo no comando da prefeitura se deve por ter aliado duas importantes características: o olhar para a população mais carente e a capacidade de diálogo.

“Primeiro um olhar e uma ação prioritariamente voltada para os setores mais carentes e, portanto, mais demandantes de atenção do poder público. E segundo, uma capacidade de dialogar com todos os setores da sociedade, inclusive com o setor empresarial”, explica.

O governo João Paulo no Recife foi marcado por ações e obras bastante importantes e voltadas para a população mais carente

Além disso, para o senador, João Paulo revelou posturas corretas em questões sensíveis para a cidade, como o enfrentamento ao transporte clandestino, que ele disciplinou, e a inversão do trânsito no bairro de Boa Viagem.

“Foi um governo marcado por ações e obras bastante importantes e voltadas para a população mais carente, como a intervenção de Brasília Teimosa, nos morros, um olhar especial sobre a questão da educação. Mas, sobretudo, revelou posturas muito adequadas como gestor”, ressalta.

O petebista destaca que o prefeito da capital pernambucana não é um mero gestor e, por isso, precisa ser também um ator político importante. Características que, segundo ele, estão presentes no candidato do PT.

“Pela sua história e pela sua trajetória, João Paulo tem peso político, consequentemente vai também poder atuar fora do Recife, articulando com os governos estadual e federal, para viabilizar projetos e ações de interesse do Recife”.

“Por tudo isso, por esse conjunto que eu não tenho nenhuma dúvida de poder apontar que João Paulo é a melhor opção para o Recife”, garante.

João Paulo e Armando Monteiro Foto: Divulgação

João Paulo e Armando Monteiro
Foto: Divulgação

O senador ainda avalia positivamente a chapa João Paulo e Silvio Costa Filho. “Acho que é uma boa combinação”, conclui.

Para ele, a “boa combinação” junta a identidade popular e a experiência de João Paulo, com a garra, determinação e entusiasmo do jovem Silvio Costa Filho.

“Nesse caso um jovem que já tem, apesar da pouca idade, um currículo político que o credencia. Foi vereador do Recife, deputado estadual, líder das oposições na Assembleia, secretário de estado. Então é um jovem que acumula uma experiência, um currículo respeitável”, comenta o senador.

Por isso, afirma Armando Monteiro, o seu partido está nessa aliança “que respalda essa candidatura que se prenuncia vitoriosa. Vamos à luta, vamos à vitória com João Paulo 13 e Silvio Costa Filho”.

 

Lula e Dilma

O senador, que votou contra o impeachment da presidenta democraticamente eleita Dilma Rousseff, garante que seu voto não poderia ser diferente, pois “não iria contribuir para uma ruptura do processo institucional”.

Segundo ele, o respeito às instituições democráticas é de fundamental importância e a interrupção de um mandato presidencial “conferido pelo povo através do sufrágio universal”, só deve ocorrer caso esse presidente tenha “atentado contra a Constituição nos termos do que determina a Carta Magna do País”.

“E ao meu ver, a presidenta Dilma não violou a Constituição. Ou seja, não estavam presentes nesse processo os elementos jurídicos necessários que justificassem o julgamento político que foi feito”, enfatiza.

Na opinião do senador, a ruptura do processo institucional ocorrida com a saída de Dilma “macula a democracia brasileira e fragiliza as instituições”. Ele garante que votou de forma muito consciente contra o impeachment.

Além disso, Armando Monteiro, que foi ministro de Dilma, afirma que pôde dar um testemunho do espírito público da seriedade e da correção da presidenta, o que contribuiu para sua decisão de votar contra o impeachment.

O senador também não poupa elogios ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Ele é a maior liderança popular do Brasil e é uma figura que o mundo inteiro admira pela sua trajetória singular. Foi um grande presidente da República, fez ações transformadoras, sobretudo de promoção social do Brasil, de melhor distribuição de renda, ao mesmo tem que também teve a capacidade de dialogar com o setor produtivo, de ter adotado uma política macro econômica responsável”, afirma.

Em relação às denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal contra o ex-presidente, Armando Monteiro espera que Lula possa ter um julgamento justo e isento.

Senador Armando Monteiro com Dilma, Lula e o senador Humberto Costa (PT-PE) Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula

Senador Armando Monteiro com Dilma, Lula e o senador Humberto Costa (PT-PE)
Foto: Heinrich Aikawa/Instituto Lula

“Não pode ser um julgamento enviesado do ponto de vista político, e eu tenho certeza que ao final, ele poderá provar a sua inocência, de modo a que não paire dúvidas sobre o comportamento do presidente Lula”.

Por Luana Spinillo, do Recife, para a Agência PT de Notícias

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