Líder do PT irá compor a CPI da CBF

Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), representará o partido na investigação sobre denúncias de corrupção na Confederação Brasileira de Futebol

O bloco de apoio ao governo indicou os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Zezé Perrella (PDT-MG) como titulares, e Ciro Nogueira (PP-PI), como suplente, para representar o grupo na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai apurar denúncias de corrupção na Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Restam apenas duas vagas de titulares e uma de suplente, a serem ocupadas por parlamentares do Bloco da Maioria, formado por PMDB e PSD.

O senador Romário (PSB-RJ), autor do requerimento para a criação da CPI, deve assumir a relatoria. Os demais titulares são Álvaro Dias (PSDB-PR) e Magno Malta (PR-ES). Na suplência, estão também Roberto Rocha (PSB-MA), Davi Alcolumbre (DEM-AP) e Wellington Fagundes (PR-MT).

A comissão foi criada em 28 de maio, logo após a prisão do ex-presidente da CBF, José Maria Martin, na Suíça, em decorrência de investigação sobre ilegalidades na Federação Internacional de Futebol (Fifa).

A CPI vai apurar suspeitas de irregularidades em contratos da instituição para a realização de campeonatos de futebol e de partidas da seleção brasileira. A Copa do Mundo e a Copa das Confederações realizadas no Brasil também serão investigadas.

Mudanças – Também tramita no Congresso a MP 671/2015, que cria o Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut). Caso seja aprovada, a medida vai garantir o refinanciamento das dívidas dos clubes ao governo, que somam R$ 4 bilhões.

A proposta permite a participação de ligas de futebol na organização e administração de competições. A proposta é vista como uma chance de modernização do futebol brasileiro.

A próxima reunião da Comissão Parlamentar Mista que avalia a MP está marcada para o dia 24 de junho. O líder do PT no Senado, Humberto Costa, espera que não haja um novo esvaziamento por parte dos parlamentares, como ocorreu na última sessão, no dia 10. A MP precisa ser aprovada até 17 de julho para não perder a validade.

Por Cristina Sena, da Agência PT de Notícias

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