Luiz Fernando: Temer faz festa para os ricos e tira dos pobres

O presidente ilegítimo Michel Temer destinou bilhões para a compra de deputados para se manter no poder. Ao chegar de forma nefasta ao poder, não mediu esforços para “estancar a sangria”. Ele agradou ruralistas, reduzindo a alíquota do Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural e dando descontos em dívidas de produtores rurais com a Previdência, beneficiou banqueiros, fazendo o Itaú, Bradesco e Santander deixarem de pagar R$ 30 bilhões em dívidas, e tentou repassar R$ 100 bilhões às principais empresas de telecomunicações do País.

Enquanto isso, para o povo humilde ele usa a desculpa de que a projeção da inflação caiu e que será necessário reduzir o valor do salário mínimo de 2018. Assim, o governo PMDB/ PSDB obriga a classe operária a pagar uma conta que não é dela. Escandalosa, essa será a primeira vez, desde 2003, que o salário mínimo não terá aumento acima da inflação. Com isso, Temer tira dos pobres para dar aos mais ricos, fala grosso com os trabalhadores e fino com os bilionários e assim faz os níveis de desigualdade voltarem a um patamar que já tínhamos superado.

A votação da Lei da Terceirização, que nada mais é que a legislação da precarização dos postos de trabalho, e da Reforma Trabalhista, um verdadeiro desmonte dos direitos dos trabalhadores, mostram o descompromisso do Congresso com o povo. Agora, esse governo articula a votação do desmonte da Previdência Social. Um ataque após o outro. Sei que é difícil, mas creio que possamos conseguir reverter. Para isso, precisamos nos unir. Mais do que nunca precisamos lutar para tirar Temer do poder e garantir a permanência dos direitos dos trabalhadores. A saída dessa crise passa pela realização de novas eleições. Assim poderemos eleger um governo comprometido com o povo, que possa restabelecer a democracia e possibilitar o retorno dos direitos sociais e trabalhistas tirados da população.

Na Assembleia Legislativa, como coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Direitos dos Trabalhadores, não tenho medido esforços para denunciar todos esses ataques provocados pelo governo Temer, bem como mobilizar para resistirmos. A classe trabalhadora tem vez e voz no meu mandato. A sociedade pode contar com o meu apoio e ações na luta por direitos e contra privilégios.