Lula e Padilha querem versão paulista do Mais Médicos
Proposta do candidato ao governo paulista busca cobrir todas as comunidades com atendimento básico. Eles estiveram com metalúrgicos em São Bernardo do Campo
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O candidato ao governo de São Paulo Alexandre Padilha (PT) esteve com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta terça-feira (5), na fábrica da Ford, em São Bernardo do Campo. Ao falar com os trabalhadores, Padilha demonstrou orgulho em estar ao lado de Lula e por “resgatar a velha maneira do PT de fazer campanha nas ruas, nas fábricas”.
Lula acompanhou o candidato no encontro com os metalúrgicos e exaltou as qualidades do companheiro: “Padilha tem sido motivo de orgulho para quem faz política como eu”, disse. “Como médico, em vez de ficar aqui em São Paulo, foi cuidar das doenças tropicais na Amazônia”.
E, com bom humor, comparou as pesquisas eleitorais com o futebol: “As pesquisas não passam de casa de apostas. Na Copa, apostaram que ia dar Espanha, Itália…” E completou: “Portanto, Padilha, as pesquisas não indicam absolutamente nada, porque o jogo está apenas começando”, declarou.
Mais Médicos – Um dos programas de governo do candidato petista é criar o Mais Médicos Paulista, uma versão do programa nacional Mais Médicos, que ajudou a criar com a presidente Dilma, enquanto ministro da Saúde. Em menos de 1 ano, 50 milhões de brasileiros de comunidades que não tinham acesso a médicos receberam ajuda do programa.
Padilha pretende fazer o Estado contribua para levar médicos a 100% das comunidades e aumentar o número de médicos especialistas, por meio de parcerias com clínicas privadas em todo o Estado. Elas passarão a atender mais pessoas de graça e vão credenciar médicos especialistas, por meio do SUS.
Pelo programa, todos os postos e unidades de saúde vão ter o serviço de Telessaúde, sistema online para que médicos de postos de saúde possam ouvir a opinião de especialistas sobre procedimentos ou resultado de exames.
Padilha pretende ampliar as vagas de residência médica, que graduam especialistas, e implantar 16 novas faculdades de Medicina em cidades que já foram aprovadas pelo Ministério da Educação. Assim, formará três mil novos profissionais para atender a população.
Por Aline Baeza, da Agência PT de Notícias
