Lula participa de manifesto em defesa da Petrobras
Ato conta com a presença de diversas autoridades, de artistas e de representantes de movimentos sociais. A manifestação denuncia uma “campanha visando a desmoralização da Petrobras” e exige ações de defesa do governo diante de “ataques” sofridos pela empresa
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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou participação no manifesto em defesa da Petrobras, realizado nesta terça-feira (24). Organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), o ato acontece a partir das 18h, na sede da Associação Brasileira de Imprensa, no centro do Rio de Janeiro.
Com a presença de diversas autoridades, de artistas e de representantes de movimentos sociais, a manifestação denuncia uma “campanha visando a desmoralização da Petrobras” e exige ações de defesa do governo diante de “ataques” sofridos pela empresa. Registrado em carta online (http://www.fup.org.br/2012/assinatura-de-manifesto), o ato lembra que a Petrobras tem sido atacada e prejudicada diariamente por notícias dos mais diversos veículos de comunicação.
De acordo com o documento, os que dirigem esses ataques, por meio de notícias e ações políticas, são os mesmos que se opuseram à criação da Petrobras na década de 50, “que tentaram privatizá-la e enfraquece-la na década de 90 e se opuseram ferozmente a nova legislação do pré sal brasileiro”.
Abrir o mercado brasileiro para empresas fornecedoras internacionais que querem privatizar a Petrobras seria o objetivo dos ataques. Assim, o manifesto pretende mostrar que “cabe ao governo rechaçar com firmeza as investidas políticas e midiáticas desses setores, para preservar uma empresa e um setor que tanto contribuíram para a atração de investimentos e a geração de empregos nos últimos anos”.
O documento também denuncia que “essa campanha contra a Petrobras já prejudicou a empresa e o setor em escala muito superior à dos desvios investigados”, inclusive sobre os reflexos diretos sofridos no setor de Óleo e Gás no Brasil.
Por Priscylla Damasceno, da Agência PT de Notícias