Meu governo não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção, garante Dilma

Na Finlândia, a presidenta declara que as fraudes na Petrobras ocorreram por causa de pessoas, e não da estatal

residenta Dilma Rousseff, e o presidente da Finlândia, Sauli Niinistö, durante declaração à imprensa. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A presidenta Dilma Rousseff declarou à imprensa, nesta terça-feira (20), na Finlândia, que não há qualquer envolvimento do governo em casos de corrupção.

“Meu governo não está envolvido em nenhum escândalo de corrupção, não é meu governo que está sendo acusado”, garantiu.

Além disso, ela  reiterou que a corrupção não está institucionalizada na Petrobras. “São pessoas que praticaram corrupção e elas estão presas”, respondeu a um repórter.

Dilma falou também sobre as medidas econômicas adotadas para que o Brasil se recupere financeiramente. De acordo com a presidenta, as ações de ajuste fiscal, redução de gastos e de incentivo a investimentos levarão “necessariamente” a economia brasileira a crescer e gerar empregos.

“O Brasil é uma das economias da América Latina mais industrializadas, por isso, é absolutamente explicável que seja a nossa indústria a que mais tenha sofrido diante da crise, assim como a indústria dos Estados Unidos e da União Europeia”, avaliou.

A presidenta voltou a afirmar que a economia brasileira é “bastante robusta”, com US$ 370 bilhões em reservas.

“Não temos bolha imobiliária ou crise bancária. Nos últimos seis anos fizemos uma política anticíclica que foi responsável por evitar que tivéssemos índices altos de desemprego, como ocorreu em outros países”, ressaltou.

Sobre a importância da estabilidade política do País para a recuperação da economia, Dilma informou que o governo tomou “todas as medidas nesse sentido”. “Estamos reconstruindo a base política de sustentação do governo. É absolutamente garantido que nós iremos ultrapassar essa crise”, garantiu.

Agenda – Dilma foi recebida pela manhã, horário local da Finlândia, no Palácio Presidencial, pelo presidente do País, Sauli Niinistö. Em seguida, ocorreu a declaração à imprensa.

A chefe de Estado brasileira almoçará com o presidente finlandês e depois se encontrará com empresários na sede da Câmara de Comércio Exterior da nação, a Finpro. Há cerca de 50 empresas finlandesas atuantes no Brasil, gerando 20 mil empregos.

Em seguida, a presidenta se encontrará com acadêmicos da Universidade Aalto e de instituições de ensino finlandesas, no Campus de Otaniemi. Na mesma universidade, ela visitará, às 16h30, a Design Factory, e, às 17h, a Startup Sauna.

À noite, às 19h, a presidenta Dilma Rousseff se encontrará com o primeiro-ministro da Finlândia, Juha Sipilä, em sua residência oficial. Às 20h20, a presidenta encerrará a visita oficial à Finlândia e voltará para Brasília.

Por Cristina Sena, da Agência PT de Notícias

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