Trensalão: MP quer que empresas devolvam R$ 418 mi
O valor da restituição pode chegar a R$ 800 milhões. A investigação vem desde 1998.
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Os promotores que investigam o trensalão tucano querem que as empresas envolvidas nas irregularidades ocorridas durante os governos do PSDB em São Paulo devolvam R$ 418 milhões aos cofres públicos.
O valor se refere a contratos de manutenção celebrados entre as empresas e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CTPM). Segundo o Ministério Público, que impetrou a ação na quinta-feira (4), há indícios de formação de cartel.
Somando as correções e os juros ao longo de mais de 12 anos, o valor poder chegar a R$ 800 milhões. A Promotoria solicitou a anulação dos contratos e pediu a dissolução de 10 empresas. São elas Alstom, Siemens, CAF Brasil, TTrans, Bombardier, MGE, Mitsui, Temoinsa, Tejofran e MPE.
A espanhola Construções e Auxiliar de Ferrovias (CAF) não foi incluída porque responde à legislação da União Europeia.
O trensalão do PSDB é como ficaram conhecidas as investigações da Polícia Federal (PF) sobre as fraudes promovidas por um cartel, desde o governo Mário Covas, ao de José Serra.
Nesta semana, a PF indiciou o presidente da CTPM, Mário Bandeira e mais 32 pessoas. A promotoria recomendou o afastamento de toda a diretoria da empresa.
Da Redação da Agência PT de Notícias