Mundial de Futebol de Rua traz 300 atletas ao Brasil

No embalo da Copa do Mundo no Brasil, começou nesta segunda-feira (7), em São Paulo, o 3º Mundial de Futebol de Rua. Nele,  300 jovens de 20 países e com idades que variam entre 16 e 21 anos. O evento é organizado pela ONG Ação Educativa, entidade ligada à cena cultural de São Paulo, dentro da iniciativa “Chance To Play” (Chance para jogar, em tradução livre), é custeada pelo Comitê Internacional dos Trabalhadores da Volkswagen.

A Prefeitura de São Paulo também apoia a competição e cedeu seis unidades dos Centros de Artes e Esportes Unificados (CEUs) para hospedar as delegações. O jogo de abertura do Mundial foi protagonizado pelas seleções do Chile e de Serra Leoa, que perdeu a partida inaugural por 6×3.

Os times são constituídos por jovens que atuam na defesa dos direitos humanos em seus países. “Usamos o futebol como ferramenta socioeducativa de integração, mediação de conflitos e formação de lideranças entre jovens”, explicou Eleílson Leite, coordenador do Comitê Organizador do Futebol de Rua.

“Há ingredientes que não existem no futebol competitivo, como a equiparação de gênero”, completou.

Nas partidas, não há Juiz e nem apito. As regras são próprias e acordadas antes do inicio dos jogos. No jogo do Chile, por exemplo, os times acordaram que os gols só poderiam ser feitos com chutes feitos após o meio de campo. Os times são formados por homens e mulheres.Além dos gols, somam pontos a cooperação, o respeito e a solidariedade. O Brasil participa com três equipes no mundial.

As finais serão disputadas neste sábado (12) , na Avenida Ipiranga, região central da Capital paulista.

 

Por Marcos Paulo Lima, da Agência PT de Notícias, com informações da Agência Brasil