Não há ‘salvadores da pátria’ e sim ‘trabalho em equipe’, afirma Jaques Wagner
O novo ministro da Casa Civil defendeu o diálogo entre os poderes, com “humildade” e “harmonia”, para superar a crise
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Ao tomar posse do cargo de ministro da Casa Civil, nesta quarta-feira (7), Jaques Wagner (PT-BA) defendeu o diálogo entre os poderes, com “humildade” e “harmonia”, para superar a crise.
Wagner deixou o Ministério da Defesa para substituir Aloizio Mercadante, que deixa a Casa Civil para ocupar o Ministério da Educação.
“Vou continuar com meu cacoete que me trouxe até aqui, como deputado federal, ministro e governador da Bahia, acreditando que a humildade é a melhor parceira daqueles que têm desafios profundos para superar em benefício de seu país e de sua gente”, declarou o ministro durante o discurso de posse.
Wagner afirmou também que não há “salvadores da pátria”, mas “trabalho em equipe”, ressaltando a necessidade de “harmonia entre o Executivo, o Judiciário e o Congresso”.
Ao transferir o cargo, Mercadante fez duras críticas aos oposicionistas que “acenam com o golpe” por não terem ainda assimilado a derrota nas eleições presidenciais do ano passado.
O novo ministro da Educação disse também que aqueles que apostam no “quanto pior, melhor” defendem interesses particulares e “manifestam desprezo” ao Brasil.
“Saem por aí dizendo que o Brasil acabou, recusam-se a reconhecer as conquistas dos últimos 12 anos, acenam – com pessimismo calculado – contra o país e acenam desavergonhadamente com o golpe e o terceiro turno, que manifestam, sobretudo, desprezo à democracia e ao voto popular”, declarou Mercadante.
Da Redação da Agência PT de Notícias