No Panamá, Dilma defende compromisso com educação e integração regional

A presidenta participa do Fórum Empresarial das Américas, que antecede a Cúpula das Américas

(Foto: Roberto Stuckert Filho/PR)

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A presidenta Dilma Rousseff reafirmou o compromisso assumido por seu governo com a Educação, nesta sexta-feira (10), durante participação no Fórum Empresarial das Américas, na Cidade do Panamá.

Para Dilma, o grande desafio dos países emergentes é investir em educação e colocá-la no centro do processo de desenvolvimento. “Educar é o único jeito de assegurar que a transformação e a inclusão social sejam permanentes”, declarou.

Ao citar o caso do Brasil, a presidenta disse que essa é fórmula para o País seguir crescendo de forma contínua e sustentável. Outro exemplo de como o governo brasileiro trabalha para evitar retrocessos sociais são as “medidas anticíclicas” e os ajustes corretivos adotados para assegurar o crescimento.

“O Brasil só terá sustentabilidade se tiver uma agricultura, indústria e todo setor de serviços baseado em inovação e isso vem da educação”, afirmou.

Para uma plateia formada por líderes e empresários de todos os países da América Latina e Caribe, Dilma disse que o Brasil tem um compromisso com a integração e o diálogo entre as nações presentes. “A integração regional das nossas economias funciona como fator que expande nossas fronteiras”, afirmou.

Segundo ela, para isto, é preciso ter clareza dos desafios necessários para transformar um país desigual em um país de inclusão social. “Temos de fazer um reequilíbrio para continuar crescendo. Isso passa por continuar com programas, tanto na área social quanto na infraestrutura”, fundamentou a presidenta.

Dilma elencou também a abertura comercial e a desburocratização como formas de ampliar o crescimento dos países da América Latina.

Ao falar novamente sobre o Brasil, Dilma disse que o maior desafio de seu governo é garantir aos mais de 44 milhões de pessoas que ingressaram na classe média, e aos 36 milhões que saíram da extrema pobreza, mais e melhores serviços públicos. O principal deles, segundo ela, é uma educação de qualidade.

“Nós precismos disso para dar um salto na economia do conhecimento e garantir que essas pessoas que melhoraram de renda, não voltem atrás”, afirmou.

Por Flávia Umpierre, da Agência PT de Notícias

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