Instituto Lula contesta promotor: “usa cargo para fins políticos”

Em nota divulgada na noite desta quinta, Instituto Lula afirma que promotor mostra parcialidade ao efetuar pedido de prisão

São Paulo - Ex-presidente Lula em entrevista no Diretório Nacional do PT em São Paulo, após prestar depoimento à Polícia Federal no âmbito da 24ª fase da Operação Lava Jato. (Rovena Rosa/Agência Brasil)

O Instituto Lula criticou, em nota divulgada na noite desta quinta-feira (10), o pedido de prisão preventiva do ex-presidente, feito pelo Ministério Público de São Paulo. Para o Instituto, o promotor Cássio Conserino dá mais uma prova de “parcialidade” ao efetuar o pedido. 

“Cássio Conserino, que não é o promotor natural deste caso, possui documentos que provam que o ex-presidente Lula não é proprietário nem de triplex no Guarujá nem de sítio em Atibaia, e tampouco cometeu qualquer ilegalidade”, diz a nota.

O Instituto ainda afirma que a medida cautelar foi solicitada por Conserino em “uma triste tentativa de usar o caso para fins políticos”.

Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (10), os promotores José Carlos Blat, Cássio Conserino e Fernando Henrique Araújo informaram que ofereceram a denúncia contra o ex-presidente.

Leia a nota, na íntegra:
“O promotor paulista que antecipou sua decisão de denunciar Luiz Inácio Lula da Silva antes mesmo de ouvir o ex-presidente dá mais uma prova de sua parcialidade ao pedir a prisão preventiva de Lula. Cássio Conserino, que não é o promotor natural deste caso, possui documentos que provam que o ex-presidente Lula não é proprietário nem de triplex no Guarujá nem de sítio em Atibaia, e tampouco cometeu qualquer ilegalidade. Mesmo assim, solicita medida cautelar contra o ex-presidente em mais uma triste tentativa de usar seu cargo para fins políticos.”

Da Redação da Agência PT de Notícias

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